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MT Eleições 2014
Sexta - 09 de Julho de 2010 às 11:35
Por: Sissy Cambuim

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Dos sete candidatos que disputam as duas vagas no Senado disponíveis neste pleito para Mato Grosso, somente Naildo Lopes (PV) Mauro Lara (Psol) e seus respectivos suplentes não somam cifras milionárias em suas declarações de bens entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Enquanto Naildo tem patrimônio avaliado em R$ 104 mil, os bens declarados por Mauro somam R$ 85 mil. Apesar de ter dobrado seu patrimônio desde que foi eleito à Câmara Federal em 2006, Carlos Abicalil, que hoje acumula pouco mais de R$ 377 mil, também não figura entre os milionários, mas tem como primeiro suplente o empresário Altevir Magalhães, cuja fortuna é estimada em mais de R$ 3 milhões.

O mesmo acontece com o ex-procurador da República Pedro Taques (PDT), que está bem perto de atingir a casa do milhão. Suas posses estão avaliadas em R$ 973 mil, mas ele ainda carrega em sua chapa, na primeira e segunda suplência, dois representantes milionários matogrossenses: Zeca Viana, com mais de R$ 5 milhões, e Paulo Fiuza, com R$ 7 milhões. O candidato pedetista, até agora, aparece em quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto e, para subir no ranking, já deu o pontapé em sua campanha, estimada em R$ 6 milhões.

A lista dos mais afortunados é encabeçada pelo ex-governador Blairo Maggi (PR), que chegou a ser indicado pela revista Forbes como um dos homens mais influentes do mundo em 2009. Seu patrimônio ultrapassa a casa dos R$ 152 milhões, quase cinco vezes maior do que em 2006, quando disputou a reeleição ao Governo. Seus suplentes também figuram entre os milionários de Mato Grosso. O primeiro, José Aparecido Alves, o Cidinho, tem mais de R$ 6,5 milhões em bens. Na disputa pela segunda suplência, Rodrigues Palma acumula mais de R$ 2,7 milhões. A campanha que tenta eleger a trinca ao Senado está estimada em R$ 15 milhões.

Em seguida, aparecem os candidatos da coligação “Jonas Pinheiro”, Antero Paes de Barros (PSDB), que triplicou sua fortuna nos últimos quatro anos, chegando à marca de R$ 1,5 milhão, e o médico Jorge Yanai (DEM), com patrimônio superior a R$ 1,2 milhão.

Juntos, os sete candidatos ao Senado e seus suplentes, que acumulam um montante superior a R$ 182 milhões, representam uma parcela rara da população. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio mensal de uma família em Mato Grosso é de R$ 2 mil. A estimativa de gastos nos próximos três meses de campanha para a eleição de dois desse candidatos ao Senado é de R$ 57 milhões.





Fonte: RD News

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