Os candidatos ao governo que lideram as pesquisas de intenções de votos ainda não deram o pontapé para conquistar sufrágios
Campanha em MT ‘morna’ nos primeiros dias
Os candidatos ao governo Silval Barbosa (PMDB) e Wilson Santos (PSDB) se dedicaram ontem a compromissos internos, no caso do governador, e reuniões para estruturação de campanha, como fez o tucano.
Suas coligações prometem “colocar o bloco na rua” a partir da semana que vem, depois de realizarem todos os procedimentos de registro junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Silval despachou em seu gabinete e deve fazer campanha no final de semana com aparição em eventos no interior do Estado. O fato de estar governando Mato Grosso ao mesmo tempo em que tenta reeleição tem levado o peemedebista a ter cautela, principalmente por conta da fiscalização. De acordo com a legislação eleitoral, Silval só pode fazer campanha fora do horário de expediente no governo.
Já Wilson Santos almoça nesta sexta-feira com lideranças de Várzea Grande, município administrado por Murilo Domingos (PR), aliado de Silval. O descontentamento de parte da população com a administração republicana pode ser uma das armas da oposição para cooptar eleitores na cidade que é o segundo maior reduto eleitoral do Estado. Ontem pela manhã, ele gravou material de campanha.
Nas duas primeiras semanas de campanha oficial, os candidatos têm concentrado suas ações na Baixada Cuiabana. Silval também deve gravar material de campanha no final de semana.
O horário eleitoral gratuito tem início no dia 17 de agosto e termina em 30 de setembro.
Na próxima semana, o ex-prefeito da Capital promete lançar um site que irá mostrar toda a sua campanha e propostas através de ferramentas multimídia. A exemplo dos demais candidatos, a página de Wilson deve explorar o maior número possível de recursos da internet e redes sociais.
Embora tenha apresentado estimativa de gastos de campanha inferior aos candidatos Silval Barbosa e Mauro Mendes (PSB), Wilson aposta que “a campanha será equilibrada”. “As ferramentas serão as mesmas. O que irá diferenciar serão as propostas”, disse o tucano.
As campanhas de Silval Barbosa, Wilson Santos e Mauro Mendes preveem uma despesa total R$ 68 milhões. A coligação do peemedebista estima desembolsar R$ 30 milhões. Mauro Mendes (PSB) prevê custos de campanha da ordem de R$ 20 milhões, divididas entre o comitê financeiro e do candidato. Wilson Santos traz previsão de gastos de R$ 18 milhões, através de comitê único.
Há quatro anos, as previsões de gastos dos três principais candidatos – Blairo Maggi (PR), Antero Paes de Barros (PR) e Serys Slhessarenko (PT) – somavam R$ 24 milhões.
Comentários