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MT Eleições 2014
Quinta - 08 de Julho de 2010 às 16:50
Por: Romilson Dourado

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O ex-presidente do Detran Moisés Sachetti, vice-presidente regional do PR, dá sinais de que poderá ser o próximo a trair o projeto de reeleição do governador Silval Barbosa (PMDB). Ele ficou na bronca por não ter sido escolhido como um dos suplentes nem de Blairo Maggi (PR) e nem de Carlos Abicalil (PT) e deve pedir desfiliação da legenda, da qual já foi presidente estadual, para apoiar Mauro Mendes (PSB) na corrida ao Palácio Paiaguás. Moisés é irmão do ex-prefeito de Rondonópolis e hoje presidente da Agecopa Moisés Sachetti.

Em princípio, Moisés pretendia concorrer à cadeira de deputado federal. Percebeu que não teria chance de êxito nas urnas, recuou e, nos bastidores, começou a fazer lobby para vir a ser suplente de Maggi ou de Abicalil. Do ex-governador, ouviu ponderação de que não poderia ser escolhido porque ambos possuem a mesma base eleitoral, que é a Grande Rondonópolis (Sul), e perfis similares, ou seja, são mais técnicos que políticos. Assim que soube que o primeiro-suplente seria o ex-prefeito de Nova Marilândia e ex-presidente da AMM, José Aparecido, o Cidinho, Moisés passou, então, a mirar a suplência de Abicalil. De última hora, o petista buscou outros nomes para composição da chapa, um deles do empresário Altevir Magalhães (PMDB).

Moisés Sachetti, que já concorreu a deputado e teve votação pífia, não encontrou respaldo da própria direção estadual do PR, sob o deputado federal Wellington Fagundes, na luta pela suplência ao Senado. Agora, em sinal de vingança política, quer abandonar o barco onde está Silval e os candidatos a senador Maggi e Abicalil, para se juntar a Mendes. Ele consultou o diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, que já atua em duas frentes, uma em apoio a Silval e outra, nos bastidores, em defesa do nome de Mendes. O curioso é que Pagot também é do PR e já foi carimbado como "primeiro conspirador" do grupo da situação.

No Paiaguás, o comentário é que Moisés está "apunhalando" Silval pelas costas, considerando que o peemedebista, nas eleições municipais de 2008, chegou a se indispor dentro do PMDB e a contrariar Zé do Pátio, tudo para apoiar a reeleição do então prefeito rondonopolitano Adilton Sachetti, que acabou derrotado nas urnas. O problema é que esse tipo de reação de liderança política, quando pula para outro palanque em plena campanha, traz repercussão negativa a própria pessoa porque leva a pecha de traidora.





Fonte: RD News

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