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MT Eleições 2014
Quinta - 08 de Julho de 2010 às 16:12
Por: Sissy Cambuim

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Nas eleições deste ano os candidatos aos cargos de governador, senador, deputado federal e estadual que já informaram ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) as previsões de gastos para a campanha estimam um investimento superior a R$ 162 milhões na tentativa de conquistar eleitores nos próximos três meses.

As campanhas que mais recebem investimentos são aquelas rumo ao Palácio Paiaguás. Os quatro candidatos, Silval Barbosa (PMDB), Mauro Mendes (PSB), Wilson Santos (PSDB) e Marcos Magno (Psol), devem "torrar" juntos mais de R$ 66 milhões. O peemedebista é o que apresenta maior previsão. Serão R$ 30 milhões no seu projeto de reeleição. Juntos, seus adversários devem investir um pouco mais que a metade deste valor. Wilson prevê R$ 18 milhões para o período, enquanto Mendes acredita que vai gastar cerca de R$ 17 milhões. O Psol, que segue sozinho na tentativa de emplacar Marcos Magno, fará a campanha mais modesta, com limite de R$ 1 milhão.

Para a disputa ao Senado, o valor estimado do investimento em campanha é de R$ 57 milhões, com sete candidatos na disputa. Novamente, a chapa encabeçada por Silval, que conta com o ex-governador Blairo Maggi (PR) e com o deputado federal Carlos Abicalil (PT) na corrida pelas vagas, é a que apresenta o maior limite de gastos: R$ 15 milhões cada.Já Antero Paes de Barros (PSDB) e Jorge Yanai (DEM), que integram a coligação "Senador Jonas Pinheiro", terão limite de R$ 7 milhões para suas respectivas campanhas. Os candidatos da coligação “Mato Grosso Melhor pra Você”, Pedro Taques (PDT) e Naildo Lopes (PV), terão R$ 6 milhões cada. Já o Psol, que tem apenas o nome de Mauro Lara, fixou limite de R$ 1 milhão para a conquista do cargo.

   Nas disputas proporcionais, a previsão de investimentos até o momento é de pouco menos de R$ 40 milhões, mas os principais partidos ainda não declararam os gastos das campanhas para a Câmara dos Deputados e Assembleia. Aqueles que tentam uma das oito vagas de deputado federal já estimam gastos de mais de R$ 20 milhões. Já a corrida à Assembleia, disputada por cinco coligações e mais dois partidos que vão buscar sozinhos o pleito, está estimada em quase R$ 19 milhões.

Contudo, os gastos com as campanhas proporcionais devem ser incrementados com a divulgação da previsão de gastos do PR, PT, PP, PSDB e o DEM, cujas solicitações já foram feitas pelo TRE.

Conforme os valores indicados até o momento, os gastos nos próximos três meses de campanha política podem se equiparar a um terço do que o Estado investiu na pasta da Saúde durante todo o ano de 2009. De acordo com um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o orçamento da pasta foi de R$ 540 milhões.


Relatório do TCE aponta que gastos com saúde em 2009 foram de R$ 540 milhões; campanha custará um terço do valor





Fonte: RD News

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