3 candidatos ao Senado apresentam patrimônio superior a R$ 3,5 mi

Com uma campanha estimada em R$ 15 milhões, 3 dos 7 candidatos ao Senado que já aparecem oficialmente na lista do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), juntamente com seus suplentes, têm bens estimados em mais de R$ 3,5 milhões, valor que representa menos de um quarto do que eles deverão gastar.

Até agora, apenas os candidatos da coligação “Jonas Pinheiro”, Antero Paes de Barros (PSDB) e Jorge Yanai (DEM), e do Psol, Mauro Lara, tiveram suas candidaturas devidamente divulgadas. Os primeiros estimaram um gasto de R$ 7 milhões cada, para o projeto de conquista de uma cadeira no Congresso. Já Mauro deve injetar R$ 1 milhão na campanha.

Entre eles, o que tem maior patrimônio é o ex-senador tucano, que declarou mais de R$ 1,5 milhões em bens, o triplo do que apresentou quando disputou a eleição ao governo, em 2006. Ele terá ao seu lado, na disputa, o empresário Édio Bruneta (DEM), que não declarou seus bens, e Rogério Navarini (PTB), que acumula um patrimônio superior a R$ 354 mil. Na mesma chapa, Yanai, tem bens orçados em R$ 1,2 milhões. Seus suplentes, Francisco Monteiro e Augusto Taques, ainda não divulgaram a lista à Justiça Eleitoral.

Mesmo com uma campanha mais modesta, a previsão de gastos do candidato do Psol é maior que o dobro do patrimônio que possui junto com seus dois suplentes. O procurador Mauro Lara tem R$ 85 mil em bens. Seu primeiro suplente, Manoel Costa Parrião, declarou apenas uma motocicleta no valor de R$ 3,5 mil. Já o segundo, Arildo Leal, tem patrimônio avaliado em pouco menos de R$ 320 mil.

Outros TRE candidatos ainda não figuram na lista do TSE: Blairo Maggi (PR) e Carlos Abicalil (PT), que integram a coligação “Mato Grosso em 1º Lugar” e que já anunciaram investimento superior a R$ 15 milhões em cada uma das campanhas. Já pela coligação “Mato Grosso Melhor pra Você”, Pedro Taques (PDT) e Naildo Lopes (PV) devem gastar R$ 6 milhões cada para viabilizar as campanhas.