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MT Eleições 2014
Quinta - 08 de Julho de 2010 às 12:31
Por: Romilson Dourado

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O ex-vice-prefeito de Várzea Grande e ex-deputado estadual José Carlos de Freitas (DEM) recusou, de última hora, o convite para ser o primeiro-suplente da chapa do senador Jorge Yanai, que substitui Gilberto Goellner e busca a reeleição. Yanai acabou por escolher o médico Francisco Monteiro Fortes, que reside em Cuiabá. Monteiro já exerceu cargo de superintendente da extinta Sucam (hoje Funasa). Na segunda suplência ficou o ex-vereador pela Capital Augusto Taques, do PSDB.

Perguntado sobre as razões que levaram Freitas a desistir da chapa majoritária, Yanai se limitou a dizer que "cada um tem as razões para tomar decisão" e que o ex-deputado, mesmo fora da composição, "prometeu se empenhar na campanha". Yanai não soube dizer se o efeito Feicovag influenciou na decisão do democrata. É que Freitas responde como um dos responsáveis pelo desabamento da arquibancada durante a feira em Várzea Grande, em 2005. A tragédia deixou 468 feridos. Não houve morte, mas ficaram sequelas. Levantamento técnico mostra que as arquibancadas foram montadas para o rodeio à revelia. Freitas foi o organizador do evento.

De lá para cá, o ex-deputado caiu no ostracismo e enfrenta desgaste. Além do mais, havia temor sobre o risco de ser considerado ficha-suja. Ele reapareceu nas discussões como opção à suplência de Yanai por ser da região de Cuiabá. O senador afirma que desde quando decidiu entrar na disputa, após recusar convite para ser candidato a vice-governador da chapa de Wilson Santos (PSDB), passou a buscar nomes da Baixada Cuiabana para integrar a majoritária. Como Freitas abriu mão de última hora, acertou com o médico Francisco Monteiro para este ser o primeiro suplente. Já a segunda vaga da chapa ficou com Augusto Taques, que foi vereador e hoje está no PSDB.

Ex-deputado estadual, Jorge Yanai mora em Sinop. Ele considera que a escolha de dois representantes da Grande Cuiabá na chapa "traz equilíbrio", enquanto ele representa o Nortão. Entende que nenhum dos nomes colocados para a disputa das duas vagas de senador deve ser considerado favorito. "Nada está definido. A eleição deste ano é diferente. Não é mais como antigamente, que havia comício, pintura em muro, cartaz pregado em poste e carro de som na rua", observa o democrata.

Na sua avaliação, o eleitor está mais consciente, atento e criterioso. Acredita que existe interesse do eleitor em saber as propostas dos candidatos, avaliar perfil e acompanhar o horário eleitoral no rádio e na TV. "Quando se tem um escândalo, a gente percebe que vem junto indignação e revolta. Isso é reflexo da mudança do perfil do eleitor". Yanai, que deixa o Senado no final de setembro para retorno do titular Gilberto Goellner, vai usar na campanha o 251, mesmo número que trouxe sorte na disputa para Jonas Pinheiro e para Jayme Campos, que foi eleito senador em 2006.

Chapas definidas

Agora, todas as sete chapas estão completas. São 21 nomes na majoritária. Blairo Maggi concorre ao Senado com chapa pura. Os seus suplentes José Aparecido, o Cidinho, e Rodrigues Palma, são do PR. O ex-senador Antero de Barros (PSDB) tem o democrata Édio Brunetta e o petebista Rogério Navarini como companheiros de chapa.

Pedro Taques (PDT) dispouta com Paulo Fiúza (PV) na primeira-suplência e, Zeca Viana (PDT), na segunda. O petista Carlos Abicalil escolheu Altevir Magalhães (PMDB) e João Bosco (PT). Já Naildo da Silva, do PV, conta com Marta da Silva (PSB) como primeira-suplente e Valquíria Carvalho (PV) como inscrita na segunda vaga. O PSOL lançou chapa pura para senador. É encabeçada por Mauro Lara, com Manoel Parrião e Arildo Leal nas suplências.



 





Fonte: RD News

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