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MT Eleições 2014
Quarta - 07 de Julho de 2010 às 15:27
Por: Sissy Cambuim

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Com sete partidos, a coligação “Mato Grosso para Todos”, a chamada frentona, integra a base de apoio ao projeto de reeleição do governador Silval Barbosa (PMDB) e garante que seu apoio é fundamental para a conquista do Paiaguás. “Blairo Maggi (PR) se elegeu conosco. Nas últimas eleições teve um candidato à prefeitura de Cuiabá que só não se elegeu porque não quis o nosso apoio”, destacou o coordenador da coligação, presidente do diretório estadual do PTN, Baltazar Ulrich.

A afirmação é uma tentativa de combater o rótulo de "nanico" dado aos partidos que compõem a chapa. “Queremos apagar o tal do nanico e da frentinha. Esses partidos nunca foram pequenos. Somos uma grande organização de sete partidos unidos”, ressaltou. “Podemos até ser pequenos, mas juntos somos grandes e fazemos a diferença”, reconheceu o presidente do diretório estadual do PHS, Gildeci Oliveira.

O grupo chegou a contar com nove legendas, mas duas delas passaram para a base de apoio do candidato Wilson Santos (PSDB) por causa do parecer do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que vetou a utilização de imagem e voz dos candidatos à Presidência da República nas propagandas das alianças com mais de um presidenciável. Deste modo, PTdoB e PMN inviabilizariam a campanha de Silval.

Apesar de garantir que o apoio da coligação é determinante para a eleição do próximo governador, o grupo não pretende brigar por cargos na administração estadual. “Temos, primeiro, que mostrar trabalho para depois sermos escolhidos”, ponderou Baltazar. Mas a opinião não é consensual. O secretário do PSC, Jesse Rodrigues, defende que o apoio seja valorizado. “Vamos ajudar a eleger, mas também queremos ajudar a governar e temos quadro técnico para atuar em qualquer nível do governo”, disse.

Já o presidente do diretório estadual do PRP, Rubney Brito, ressalta que o escândalo do superfaturamento na aquisição de maquinário do programa “MT 100% Equipado” chegou a fazer alguns partidos pensarem na candidatura própria, mas, apesar da ressalva, o grupo acredita que o episódio não prejudique a campanha de Silval. “Estamos unidos para moralizar. Se precisarmos cobrar respostas, vamos cobrar”, ponderou.





Fonte: RD News

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