Contraprova de exame aponta que Eliza pode ter tomado substância abortiva
De acordo com laudo do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli), a técnica utilizada no exame "não é capaz de identificar a presença da substância misoprostol, fármaco presente no medicamento comerciam Cytotec, que é comumente utilizado como abortivo ilegal".
A polícia afirma que Eliza não informou aos peritos do instituto se ingeriu algum líquido amargo, como havia declarado em seu depoimento na delegacia.
De acordo com o diretor do ICCE, Sergio da Costa Henriques, o laudo demonstra também que Eliza não ingeriu nenhum tipo de calmante ou sedativo. No depoimento ao médico-legista, segundo a polícia, ela afirmou ter ingerido cerca de dez comprimidos, alguns azuis e outros cor-de-rosa.
O primeiro resultado do laudo toxicológico, realizado pelo IML (Instituto Médico Legal), demorou oito meses para ser entregue à Polícia Civil.
O misoprostol, princípio ativo do Cytotec, é indicado para tratar problemas gástricos e utilizado como abortivo porque promove fortes contrações uterinas. Desde 1998, o Ministério da Saúde restringe a venda do remédio apenas para hospitais credenciados.
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