Campanha ao governo custa R$ 45 milhões a mais que em 2006
A campanha eleitoral deste ano para governador do Estado será R$ 45 milhões mais cara que em 2006, quando o então governador Blairo Maggi (PR) derrotou o tucano Antero Paes de Barros e a senadora Serys Slhessarenko (PT) e se reelegeu. Hoje, apenas o governador Silval Barbosa (PMDB) deve gastar sozinho R$ 30 milhões, o que corresponde a R$ 6 milhões a mais do que os três candidatos utilizaram há quatro anos.
O segundo da lista que prevê investimento mais alto na campanha é o empresário Mauro Mendes (PSB). A campanha do socialista, que buscará o comando do Palácio Paiaguás apoiado pelo Movimento Mato Grosso Muito Mais, deverá custar R$ 20 milhões. Bem-sucedido no ramo metalúrgico, Mendes tem dito que ele será o maior financiador da sua campanha, que já teve início nesta terça-feira (06), com vistas nas unidades de saúde de Várzea Grande e Cuiabá.
Segundo colocado nas pesquisas de intenções de voto realizadas recentemente, o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), estima gastar R$ 18 milhões. Já o candidato do PSOL, Marcos Magno, projetou gastos na ordem de R$ 1 milhão durante os três meses antes do processo eleitoral de outubro. A sigla “nanica”, no entanto, planeja pleitear doação de pessoas físicas via internet, conforme resolução aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado e popularizada após a campanha do presidente dos Estados Unidos Barack Obama, em 2008,
Confira abaixo os valores de campanha:
Governo
Silval Barbosa (PMDB) - R$ 30 milhões
Mauro Mendes (PSB) - R$ 20 milhões
Wilson Santos (PSDB) - R$ 18 milhões
Marcos Magno (PSOL) - R$ 1 milhão
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