Ministro reconhece que aliados sugeriram licença de Lula para ajudar Dilma
O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) negou nesta terça-feira a possibilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se licenciar da presidência da República no segundo semestre para dedicar-se integralmente à campanha de Dilma Rousseff (PT) à sua sucessão.
Embora reconheça que aliados sugeriram a licença temporária de Lula, Padilha disse que o tema não está em discussão dentro do governo.
"Toda eleição isso é apresentado, sugestões todo mundo pode apresentar. O presidente sempre buscou continuar no governo, governando o país. Ele vai ter momentos para fazer campanha", disse.
Padilha reiterou que Lula vai fazer campanha para Dilma nos finais de semana e fora do seu horário de expediente, como previsto pela legislação eleitoral. "Vamos seguir rigorosamente o que diz a lei."
Segundo o ministro, Lula já optou na eleição de 2006 em permanecer no cargo mesmo disputando a reeleição - prática que será seguida este ano. "O presidente sabe que, para o país, é importante ele estar no governo. Mesmo estando no governo ele tem como ajudar seus candidatos."
Na opinião do ministro, a campanha de Dilma está no "rumo certo" por ter o apoio de diversos partidos e palanques regionais. "Por enquanto, só tem luz positiva. A principal luz é a própria Dilma."
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