Projeto “Questão de Gênero” já atendeu aproximadamente 3.100 alunos
Aproximadamente 3.100 alunos já foram contemplados com o projeto “Questão de Gênero”, lançado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, em abril do ano passado. Por meio de palestras realizadas em escolas e universidades, as promotoras de Justiça que atuam nas Promotorias Especializadas no Combate à Violência Doméstica de Cuiabá estão sensibilizando jovens e adultos sobre as consequências da discriminação de gênero, violência doméstica, diferenças e igualdades de direito, entre outras questões.
“A ideia do Ministério Público é levar aos estudantes novos conceitos e informações na tentativa de se modificar a forma machista e preconceituosa com que as mulheres ainda são tratadas”, ressaltou a coordenadora do projeto, promotora de Justiça Lindinalva Rodrigues Dalla Costa.
Segundo ela, além dos estabelecimentos de ensino de Cuiabá e Várzea Grande, também foram ministradas palestras nos municípios de Jaciara, Juara e Santo Antônio de Leverger. O projeto conta com a participação da promotora de Justiça Elizamara Sigles Vodonós Portela.
“Desde que o projeto foi lançado, visitamos todas as escolas e universidades públicas e privadas desta cidade, no período noturno, fazendo palestras, interagindo com os alunos e professores, levando conhecimento, respondendo às indagações, demonstrando em linguagem acessível e dinâmica, a importância do combate à violência de gênero em nossa comunidade”, destacou.
No decorrer do projeto, conforme a promotora de Justiça, foi constatada a necessidade de se incluir nas discussões temas relacionados ao combate à pedofila. A forma encontrada para sensibilizar a sociedade sobre o assunto, foi o lançamento de uma campanha, em parceria com a Assembleia Legislativa, com o tema: “Abuso sexual contra crianças e adolescentes: ajude-nos a mudar esta página”. “Desde então, o projeto "Questão de Gênero" vem discutindo não só o combate à violência doméstica como também questões relacionadas ao abuso sexual contra crianças e adolescentes”, explicou.
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