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Cidades/Geral
Terça - 06 de Julho de 2010 às 08:23
Por: Carolina Holland

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A greve dos servidores do Judiciário, que completou dois meses no dia 3 de julho, vai continuar por tempo indeterminado. A informação é de Rosenwal Rodrigues, presidente do Sindicato dos Servidores do Judiciário do Estado de Mato Grosso. Ontem, os grevistas fizeram passeata e assembléia geral no Centro Político Administrativo.

O governador Silval Barbosa, o presidente do Tribunal de Justiça desembargador José Silvério Gomes e o presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Riva, fizeram reunião ontem de manhã, no Palácio Paiaguás, com o objetivo de discutir alternativas que pudessem por fim à paralisação.

Durante o encontro, os participantes concluíram que não é possível discutir a alocação de serviços financeiros sem saber quais são os valores devidos. Os representantes dos três Poderes decidiram esperar o relatório da inspeção da área financeira do TJ, feita por um corregedor do Conselho Nacional de Justiça, para tomar qualquer decisão financeira.

Os servidores reivindicam o pagamento do passivo da URV, auxílio-alimentação de R$ 500 e a implantação da Resolução 48, do CNJ, que estabelece que é preciso ter diploma de curso superior para exercer o cargo de oficial de justiça.

Segundo nota da assessoria de imprensa, em relação ao passivo da URV, o presidente do TJ destacou a dificuldade para alocar recursos sem posicionamento do CNJ, principalmente em relação aos cálculos realizados. “O relatório final do CNJ a respeito da situação financeira do Tribunal e sobre os cálculos realizados acerca dos créditos e pagamento dos passivos apontará dados concretos sobre a situação, de modo a subsidiar qualquer encaminhamento acerca da questão”, resumiu.

Uma nova reunião entre os dirigentes do Executivo, Legislativo e Judiciário deve acontecer assim que o relatório do CNJ ficar pronto.






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