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Após a morte de Dante de Oliveira, o PSDB volta a ter chance de comandar o Estado em disputa que promete muita discussão
Legado de Dante de Oliveira revigora os debates
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Falecido há exatos quatro anos – em 6 de julho de 2006 - o legado político deixado pelo ex-governador Dante de Oliveira volta a ser tema de debate. Seus mais de sete anos de administração serão defendidos pela aliança encabeçada pelo ex-prefeito da Capital, Wilson Santos (PSDB), no ano em que o PSDB volta a ser um partido com musculatura para disputar uma vaga majoritária. Uma série de eventos em Cuiabá homenageia o ex-governador.
Dante foi o político mato-grossense mais reconhecido nacionalmente. Governador mato-grossense por dois mandatos consecutivos (1995 a 2002), prefeito de Cuiabá por duas vezes e ex-ministro da Reforma Agrária no governo José Sarney, Dante ficou conhecido pelo “Homem das Diretas”. Autor da emenda constitucional que propunha eleições diretas no país, apesar de ter sido rejeitada, a partir da proposta foi criado o movimento Diretas Já, responsável pelo processo de redemocratização do Brasil.
A comparação do atual governo com os oito anos da gestão tucana já aparece como elemento de destaque tanto no discurso da situação quanto da oposição.
O espólio do ex-governador foi transferido à sua esposa, a deputada federal Thelma de Oliveira (PSDB), que atualmente tenta reeleição. Em todas suas entrevistas, ela faz questão de frisar que entrou na política com “um empurrão” do esposo, sua “maior fonte de inspiração”.
Segundo a deputada, o primeiro mandato no governo de Oliveira serviu para ele “organizar a máquina”. Como principais ações, ela cita a privatização do setor energético que permitiu a vinda de grandes indústrias para o Estado. “Hoje, muitos investimentos só se tornaram possíveis com a resolução do problema energético e uma grande reforma fiscal”, frisou a deputada.
A “reforma”, como é chamada pelos aliados do tucano, ocorreu acompanhada da preocupação com o setor social. “Dante trabalhava com índices de desenvolvimento humano, sempre pensando em sanar as desigualdades sociais e regionais”, contou Thelma.
A deputada sempre compara o perfil popular do candidato tucano Wilson Santos com Dante de Oliveira. Ambos são conhecidos pelo discurso eloqüente e mobilizador. Para Thelma, a candidatura de Wilson Santos “será a oportunidade de mostrar o sucesso do governo Dante”.
Modesto, Wilson Santos prefere não fazer comparações. O ex-prefeito da Capital argumenta que Dante fez “um choque de gestão” em Mato Grosso. “Se o Estado colhe hoje bons frutos, ele [Dante de Oliveira] teve um papel importante. Foi um homem corajoso, reformador”, disse Wilson.
Um ponto em comum que aparece na resposta da maioria dos aliados de Dante de Oliveira quando questionados sobre o legado do ex-governador: o Fethab - imposto cobrado sobre o valor do óleo diesel, frete, produção agrícola e pecuária destinado para a construção de casas populares e obras nas rodovias estaduais.
Thelma de Oliveira lembra que o Fundo chegou a ser criticado por Blairo Maggi, contudo, foi mantido pelo republicano depois de ganhar a eleição estadual. Embora tenha atuado no lado oposto de Dante em quase toda trajetória política, o senador Jayme Campos (DEM) sabe reconhecer a “importância do ex-governador na consolidação do modelo econômico do Estado”. “O Dante e eu tínhamos divergências no campo político, mas éramos todos democratas. Ele foi um grande estadista que soube se consagrar com apoio popular”, disse o democrata, citando o conhecido “bom discurso de Dante”.
Dante foi o político mato-grossense mais reconhecido nacionalmente. Governador mato-grossense por dois mandatos consecutivos (1995 a 2002), prefeito de Cuiabá por duas vezes e ex-ministro da Reforma Agrária no governo José Sarney, Dante ficou conhecido pelo “Homem das Diretas”. Autor da emenda constitucional que propunha eleições diretas no país, apesar de ter sido rejeitada, a partir da proposta foi criado o movimento Diretas Já, responsável pelo processo de redemocratização do Brasil.
A comparação do atual governo com os oito anos da gestão tucana já aparece como elemento de destaque tanto no discurso da situação quanto da oposição.
O espólio do ex-governador foi transferido à sua esposa, a deputada federal Thelma de Oliveira (PSDB), que atualmente tenta reeleição. Em todas suas entrevistas, ela faz questão de frisar que entrou na política com “um empurrão” do esposo, sua “maior fonte de inspiração”.
Segundo a deputada, o primeiro mandato no governo de Oliveira serviu para ele “organizar a máquina”. Como principais ações, ela cita a privatização do setor energético que permitiu a vinda de grandes indústrias para o Estado. “Hoje, muitos investimentos só se tornaram possíveis com a resolução do problema energético e uma grande reforma fiscal”, frisou a deputada.
A “reforma”, como é chamada pelos aliados do tucano, ocorreu acompanhada da preocupação com o setor social. “Dante trabalhava com índices de desenvolvimento humano, sempre pensando em sanar as desigualdades sociais e regionais”, contou Thelma.
A deputada sempre compara o perfil popular do candidato tucano Wilson Santos com Dante de Oliveira. Ambos são conhecidos pelo discurso eloqüente e mobilizador. Para Thelma, a candidatura de Wilson Santos “será a oportunidade de mostrar o sucesso do governo Dante”.
Modesto, Wilson Santos prefere não fazer comparações. O ex-prefeito da Capital argumenta que Dante fez “um choque de gestão” em Mato Grosso. “Se o Estado colhe hoje bons frutos, ele [Dante de Oliveira] teve um papel importante. Foi um homem corajoso, reformador”, disse Wilson.
Um ponto em comum que aparece na resposta da maioria dos aliados de Dante de Oliveira quando questionados sobre o legado do ex-governador: o Fethab - imposto cobrado sobre o valor do óleo diesel, frete, produção agrícola e pecuária destinado para a construção de casas populares e obras nas rodovias estaduais.
Thelma de Oliveira lembra que o Fundo chegou a ser criticado por Blairo Maggi, contudo, foi mantido pelo republicano depois de ganhar a eleição estadual. Embora tenha atuado no lado oposto de Dante em quase toda trajetória política, o senador Jayme Campos (DEM) sabe reconhecer a “importância do ex-governador na consolidação do modelo econômico do Estado”. “O Dante e eu tínhamos divergências no campo político, mas éramos todos democratas. Ele foi um grande estadista que soube se consagrar com apoio popular”, disse o democrata, citando o conhecido “bom discurso de Dante”.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/124358/visualizar/
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