- Agora vou descansar. Daqui a uma semana ou duas, quando o presidente (da CBF, Ricardo Teixeira) voltar da África do Sul, vamos conversar. O meu projeto era de quatro anos e falei desde o inicio que iria depender daquilo que o presidente conversar comigo - afirmou o treinador, que chegou à cidade com os preparadores físicos Paulo Paixão e Fábio Mahseredjian.
Dunga disse que a manifestação de apoio é a aprovação ao trabalho realizado após a Copa de 2006. Voltou a falar que os seus jogadores conseguiram resgatar o amor à seleção e disse que ela se pareceu com o povo brasileiro, com um perfil trabalhador. E afirmou que, depois de ver o primeiro tempo contra a Holanda, tinha esperança de seguir no Mundial.
- O trabalho foi o planejado, mas a sensação é que um pedaço nosso ficou na África do Sul. Tudo estava correndo bem dentro do que pensamos, mas isso é futebol. Pelo primeiro tempo que o Brasil havia jogado, tínhamos esperança de passar. Mas em duas bolas paradas, que eram nosso forte, aconteceu a desclassificação.
O taxista Newton demonstrou seu apoio a Dunga (Foto: Carolina Elustondo / Globoesporte.com)
Dunga chegou a Porto Alegre por volta de 11h30m, duas horas depois do previsto, porque o aeroporto esteve fechado por toda a manhã por causa da neblina. Ele esperou em Florianópolis e foi em direção à capital gaúcha num jatinho fretado. Desceu na pista do Salgado Filho e pegou uma van até a entrada do aeroporto, para falar com os jornalistas que esperavam por ele.
As entrevistas chamaram a atenção do público, que se aproximou do técnico para pedir fotos e autógrafos.
- Vim aqui para dar meu apoio ao Dunga, que fez um excelente trabalho. Quero que ele continue. As pessoas têm que entender que ganhar e perder faz parte do jogo - afirmou o taxista Newton Boanova, que foi ao aeroporto com um carro todo iluminado por fora, o "táxi do Papai Noel", como ele chama.
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