A declaração foi feita em entrevista a jornalistas estrangeiros, na saída da cúpula Brasil-Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que acontece hoje em Cabo Verde.
"Não pode ser um político, porque um político pode criar um problema muito sério. Imagina se amanhã o presidente dos Estados Unidos quiser ser o secretário-geral da ONU. Não dá certo. É importante que o secretário-geral da ONU continue sendo um bom burocrata", afirmou.
Mais cedo, Lula, que tem demonstrado disposição de assumir um cargo em nível internacional quando deixar o Planalto, falou aos participantes da cúpula da importância de haver uma reforma na governança política e econômica mundial.
Citou esforços para acabar com a fome e a pobreza e citou a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) como uma organização "decisiva". A cúpula reúne, além do presidente brasileiro, chefes de 13 países.
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