O acidente aconteceu quando o motorista do caminhão perdeu o controle do veículo numa curva na localidade de Gombe.
O veículo saiu da pista e derramou o combustível, provocando o incêndio e a explosão, segundo as autoridades locais.
Congo
O acidente na Nigéria ocorre no mesmo dia em que a República Democrática do Congo amarga a morte de ao menos 220 pessoas também numa explosão de caminhão-tanque carregado com 49.000 litros de gasolina.
O número de mortes foi confirmado por Madnodje Mounoubai, porta-voz da missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no país.
A ONU estima que as vítimas podem aumentar ainda mais. "Estamos falando de 220 mortos e 111 feridos, mas este ainda não é o balanço final", acrescentou Mounoubai.
O acidente aconteceu na noite desta sexta-feira na cidade de Sange, localizada na Província de Kivu Sul, quando o caminhão tombou, e o alto número de mortes deve-se ao fato de que várias pessoas tentavam saquear a gasolina que se espalhava pelo chão com pequenos vasilhames quando a explosão ocorreu.
O motorista do caminhão, que era procedente da Tanzânia, ficou ferido, mas saiu com vida da explosão e do incêndio a seguir.
Inicialmente acreditava-se que entre os mortos poderiam estar vários soldados da Missão das Nações Unidas para a Estabilidade do Congo (Monusco), mas o porta-voz da ONU (Organização das Nações Unidas) Olamide Adedeji confirmou que nenhum membro da missão de paz na RDC morreu no acidente.
"A Cruz Vermelha nacional está trabalhando na coleta dos corpos e levando-os ao necrotério, mas a prioridade é obviamente levar os feridos ao hospital", disse o coordenador local da entidade, Inah Kaloga.
Desastre
Oficiais da ONU e da Cruz Vermelha descreveram cenas devastadoras na cidade de Sange. Há casas queimadas e corpos jogados pelas ruas. Além das vítimas que tentavam saquear a gasolina do caminhão, muitos morreram em suas casas e num cinema próximo no momento da explosão.
A maioria dos corpos foi carbonizada e está irreconhecível, disseram autoridades locais. Helicópteros das Nações Unidas trabalham no resgate, levando feridos aos hospitais, enquanto o Exército congolês enviou tropas ao local para ajudar nos trabalhos emergenciais.
"É uma cena terrível. Há muitos corpos pelas ruas. A população está em estado de choque -- ninguém está falando ou chorando", disse o governador da Província de Kivu Sul, Jean-Claude Kibala.
"É uma catástrofe", disse o capitão Olivier Hamuli, porta-voz do Exército congolês, informando ainda que 13 soldados foram feridos e ao menos dez estão desaparecidos.
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