Deputados da aliança DEM-PSDB brigam por 4 vagas na Assembleia

Mesmo com a saída do deputado Dilceu Dal Bosco do projeto de reeleição para entrar na chapa como vice de Wilson Santos na corrida ao governo do Estado, o chapão DEM-PSDB apresenta candidatos competitivos, numa expectativa de eleger entre 4 e 5 cadeiras na Assembleia. Os candidatos acabam passando por três testes. O primeiro é o que amarra as composições proporcionais. Dependendo da aliança, é possível avaliar se terá ou não chance de êxito nas urnas. Dentro dos próprios partidos existem aqueles que se destacam em estudos sobre estimativas e potencial eleitoral. O segundo teste é definido pela Justiça Eleitoral, a quem cabe deferir ou não o registro de candidatura e, por fim, a busca do voto.

O DEM apresenta chapa mais forte do que a do PSDB. Tem na disputa à reeleição os deputados Gilmar Fabris, Chica Nunes e José Domingos. Todo o esforço do partido rumo à Assembleia se concentra nos três, embora existam outros nomes no páreo. No tucanato, os que se despontam são o próprio deputado Guilherme Maluf, único que sobrou do partido que até 2002 contava com 6 parlamentares no Legislativo mato-grossense, o empreiteiro Carlos Avalone e o ex-deputado Carlos Carlão do Nascimento. Todos enfrentam processo de desgaste ou por envolvimento em escândalos ou por serem conhecidos como políticos de carreira. De todo modo, o PSDB, que tem Wilson Santos na disputa ao Palácio Paiaguás, acredita na possibilidade de eleger até dois deputados, repetindo o resultado de 2006, com as vitórias de Maluf e Chica Nunes, que agora está no DEM.

Pelas projeções, enquanto a coligação DEM-PSDB deve eleger entre 4 e 5 deputados, o chapão PMDB-PR-PT estima "abocanhar" entre 10 a 13 vagas. O PP, que lançou chapa pura, trabalha com a hipótese de ficar com pelo menos 5 vagas. As chamadas frentinhas, compostas de partidos nanicos tanto do palanque do governador Silval Barbosa que tenta a reeleição quanto do tucano Wilson Santos, sonham em eleger um deputado cada. A coligação de Mauro Mendes, com PSB concorrendo com chapa pura e outra com PPS-PV-PDT, acha que elege dois. Os candidatos de um modo geral se empolgam tanto que muitos nem levam em consideração que o quociente eleitoral exigido para este pleito por vaga na Assembleia deve chegar a 68 mil votos.