A estimativa é de Ricardo Zapata, coordenador de uma comissão de organismos internacionais que junto ao governo quantificou os prejuízos ocasionados por estes fenômenos naturais, durante a apresentação do plano nacional de reconstrução.

A comissão é composta por técnicos da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal), do Banco Mundial (BM) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Segundo o relatório apresentado por Zapata em um ato oficial, a maioria dos danos provocados pelos desastres se concentrou na infraestrutura de transporte, cultivos agrícolas e ambiente.

Já o presidente Álvaro Colom assegurou que seu governo atuou com "rapidez e responsabilidade" no atendimento às emergências e fez uma chamada à sociedade guatemalteca para enfrentar "unida" as consequências das tragédias naturais.

O plano apresentado pelo governo tem como objetivos transversais "recuperar, reconstruir e transformar" o país, com base em uma série de planos que se desprenderão dos eixos de assistência humanitária e reabilitação, recuperação de meios de vida e reativação econômica, adaptação e fortalecimento institucional.

A violenta erupção do Pacaya, em 28 de maio, deixou dois mortos e milhares de desabrigados em quatro departamentos do país que foram cobertos por toneladas de areia vulcânica lançadas de sua cratera.

Já a tempestade Agatha tirou a vida de 174 pessoas, deixou uma centena de desaparecidos e centenas de milhares desabrigados.