José Ronaldo Caiado, o “Zé Capeta”, de 55 anos, diz que matou a esposa e os dois enteados após descobrir que estava sendo traído
Agricultor confessa autoria de chacina

O agricultor José Ronaldo Caiado, o “Zé Capeta”, de 55 anos, acusado de ter cometido uma chacina há 10 dias na cidade de Nova Brasilândia (a 215 quilômetros da Capital) - onde teria matado a golpes de marreta a ex-esposa e dois enteados -, confessou o crime. Zé Capeta é suspeito de matar a golpes de marrete Alaíde Maria da Silva, 36, e os filhos dela Franciele Maria da Silva, 14, e Wederson Augusto da Silva, 11. 

 

Alegou que vivia há dois meses com Alaíde e descobriu que estava sendo traído. A partir daí, tramou a morte dela e dos dois filhos. Ele está com a prisão temporária decretada pela Comarca de Chapada dos Guimarães. 

 

Após ser interrogado na Delegacia de Nova Brasilândia, ele foi transferido para a Cadeia Pública de Chapada dos Guimarães, onde acabou surrado dentro da cela. 

 

Ele foi preso no sábado numa propriedade rural na cidade de Planalto da Serra, onde estava escondido desde o crime, ocorrido no dia 30 de julho. Quando era companheiro da vítima, usava o nome falso de José Alves de Jesus. 

 

Segundo policiais, Zé Capeta teve que ser transferido para outra cela, ficando isolado. Eles explicaram que os detentos ficaram revoltados ao saberem da chacina. 

 

O crime teria ocorrido na madrugada do dia 30, mas somente no dia seguinte à tarde é que os corpos foram encontrados espalhados pela casa. 

 

Segundo policiais militares que atenderam a ocorrência, a casa estava tranca e o mau cheiro começou a incomodar os vizinhos. Ao entrar no imóvel, os policiais depararam com os três corpos com indícios de que foram executados a marretadas principalmente na cabeça. 

 

Um vizinho contou aos policiais que um dia antes de José Capeta desaparecer, teria atendido ao celular e informado a familiares de que a esposa e os filhos deles estavam viajando visitando parentes na cidade vizinha de Campo Verde. 

 

Ele teria conseguido um cheque de R$ 500,00 na cidade a fim de fugir, a pé, para Paranatinga. Dias antes, ele foi visto conversando com alguns vizinhos tentando vender animais para angariar fundos para deixar a cidade e ir a Rondonópolis, onde a companheira estaria internada para tratamento de saúde.