Segundo os economistas da entidade, o aumento da participação do crédito com recursos direcionados --especialmente operações via BNDES-- no financiamento às empresas tem deslocado a demanda para esse tipo de empréstimo.
Para o consumidor, o indicador de perspectiva caiu 1,5% em maio, a quinta queda mensal consecutiva, atingindo o valor de 103,3. O resultado, segundo os economistas, sinaliza que o ritmo de concessão de crédito deverá passar por um processo de desaceleração no segundo semestre.
Entre os fatores que vão proporcionar um crescimento mais moderado do crédito com recursos livres aos consumidores a partir dos próximos meses estão o atual ciclo de aperto monetário, com as elevações da Selic, os cortes orçamentários visando reforçar a geração de superavit primário do setor público e a retirada dos estímulos fiscais para aquisição de bens duráveis.
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