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MT Eleições 2014
Sexta - 02 de Julho de 2010 às 07:19
Por: Ana Rosa Fagundes

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Dos 19 vereadores de Cuiabá, seis vão concorrer ao cargo de deputado estadual na eleição que acontece este ano. Isso quer dizer que 31,5% dos vereadores querem deixar a Câmara dos Vereadores e migrar para a Assembleia Legislativa.

Vão concorrer ao pleito Lúdio Cabral (PT), Francisco Vuolo (PR), Domingo Sávio (PMDB), Ivan Evangelista (PPS), Levi de Andrade, o Leve Levi, e Deucimar Silva, o presidente da Câmara, ambos do PP.

O número poderia ser maior ainda. O vereador Toninho de Souza (PDT), também iria ser candidato a deputado estadual, mas por causa da aliança política de seu partido, preferiu desistir. Ele queria que o PDT entrasse na aliança para reeleger o governador Silval Barbosa (PMDB), mas o PDT é uma das pilastras da candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB) ao governo.

Por pouco o PP também não tem seus três vereadores da Cuiabá como candidatos. Além de Deucimar e Levi, Everton Pop também seria candidato, mas acabou demovido da ideia. Os progressistas vão sair com uma chapa pura nesta eleição, ou seja, não vão coligar com nenhum outro partido.

A chapa é considerada forte, com expectativa de eleger até seis deputados. O grande trunfo é o nome do deputado estadual José Riva, que na última eleição conseguiu mais de 80 mil votos e acabou “puxando” outros candidatos poucos votados, já que a eleição para esse cargo obedece ao sistema proporcional. O voto não vai apenas para o candidato, mas também para o partido. A votação do partido é mais decisiva que a votação individual de cada candidato.

Vuolo, Domingos Sávio e Lúdio Cabral, apesar de serem de partidos diferentes, vão concorrer praticamente juntos. PR, PMDB e PT, formaram um chapão para deputado estadual e federal. O grupo tem uma grande densidade eleitoral e a expectativa é de que, no mínimo, consigam manter os números de deputados que já tem na Assembleia: PR com 6, PMDB com 4 e PT com 2 vagas.

Já o PPS de Ivan Evangelista está coligado proporcionalmente com PDT, PSB e PV, partidos com baixa densidade eleitoral, mas ainda sim com chances de eleger pelo menos dois.

Diferente de quem ocupa cargo no Executivo, no legislativo, os vereadores não precisam se desincompatibilizar da função. A Câmara de Cuiabá é, tradicionalmente, um trampolim político para muitos que passam por ali. A cada quatro anos, vereadores tentam ser deputados.






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