Delegado investiga hipótese de mãe ter vendido a filha
O delegado da Polícia Civil de Sorriso, Bráulio Junqueira, que investiga o sumiço, a exatos 30 dias, da menina Sara Vitória Fogaça Paim, de 5 anos, começa a traçar nova linha de investigação, a de que a mãe Eva Aparecida Fogaça da Silva, 23 anos, teria ‘vendido’ a própria filha.
“É uma hipótese e abrimos uma linha de investigação, pedindo o sigilo telefônico dos dias que antecederam o sumiço para constatar com quem ela falou”, revelou o policial em entrevista ao SBT de Sinop.
A suspeita foi levantada depois de descartar crimes de abuso sexual seguido de morte, já que a polícia investigou pessoas com antecedentes de pedofilia no município e não chegou a essa constatação. Além disso, somente nove dias depois da mãe ter comunicado o sumiço, é que apareceram informações de que Sara foi vista no estádio de futebol, que fica a cerca de 300 metros da casa da família.
Três crianças afirmam ter jogado futebol com a menina no dia 1 de junho. Dois pedreiros que trabalhavam no estádio disseram ao delegado que viram crianças brincando no campo, mas não souberam precisar se Sara estava entre elas.
A suspeita do delegado ganha ‘musculatura’ baseado em outra informação obtida com as três crianças, de que logo após saírem do estádio, encontraram a mãe de Sara procurando por ela e foi informada que Sara estava no campo de futebol. Esse fato a mãe não teria revelado em depoimento.
Para o delegado, a mãe da menina afirmou que Sara estava brincando na frente da casa e, quando foi levar o outro filho para dormir no berço, Sara sumiu. Então teria saído à procura da filha na escola, que fica a cerca de mil metros da residência e tem um parquinho infantil.
O caso está mobilizando a sociedade sorrisense e, caso houvesse um homicídio da criança, por exemplo, a polícia argumenta que o corpo já teria sido encontrado por algum morador da cidade.
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