A pesquisa sobre economia digital divulgada pela consultoria Economist Intelligence Unit, põe o Brasil em 42º lugar em um ranking liderado pela Suécia e que tem o Azerbaijão como país que menos aproveita estas tecnologias.
Esta era a mesma posição ocupada pelo Brasil no estudo divulgado no ano passado.
Publicado anualmente, o "ranking de prontidão eletrônica" foi rebatizado em 2010, passando a ser chamado de "ranking de economia digital".
Até então o estudo refletia simplesmente o nível de acesso à tecnologia, mas agora a prioridade é medir o uso da tecnologia em benefício econômico e social.
Suécia desbanca Dinamarca
A Suécia lidera o ranking, o país desbancou a Dinamarca, que agora está em segundo lugar após ter permanecido no topo desde o primeiro ranking, publicado em 2000.
Os Estados Unidos ficaram em terceiro lugar e outros dois países nórdicos - a Finlândia e a Noruega - também figuram entre os seis primeiros colocados.
"O líder deste ano - a Suécia - e a maioria dos outros países que estão no topo oferecem altos níveis de conectividade, negócios estáveis e políticas governamentais de apoio de tecnologia da informação e comunicação e, como resultado, apresentam uso ativo e crescente de serviços digitais por indivíduos e empresas", afirmou o diretor de Pesquisa de Tecnologia Global da consultoria, Denis McCauley.
Banda larga
A Economist Intelligence Unit também destaca que a banda larga está ficando cada vez mais acessível em todo o mundo.
Em 49 dos 70 países, a taxa mensal cobrada pelo principal provedor de banda larga era menos de 2% da renda familiar mensal média em 2010.
No ano passado, este era o caso em 42 dos 70 países e em 2008 apenas 33 países praticavam este nível de preços.
Além disso, os líderes asiáticos do ranking pontuam bem melhor que o resto quando o assunto é qualidade da banda larga.
Taiwan, Coreia do Sul e Japão avançaram muito no ranking (pulando entre quatro e seis posições para cima) por causa da qualidade da banda larga oferecida nestes países.
"A alta densidade de sua fibra, só para citar um exemplo, é prova da habilidade destes países de avançar em suas agendas digitais", afirma o relatório.
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