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MT Eleições 2014
Quarta - 30 de Junho de 2010 às 16:16
Por: Sissy Cambuim

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A convenção de PRB realizada na última segunda (28) declarou apoio à reeleição de Silval Barbosa (PMDB). Mesmo assim, o pré-candidato ao Senado Hélio Tito disse que só desistirá de seu projeto de tentar uma vaga no Congresso depois do registro das candidaturas. Até lá, ele garante que vai tentar esgotar as possibilidades de encontrar espaço em alguma coligação para seguir com seu projeto.

A insistência na pré-candidatura de Tito ao Senado dividiu o bloco dos "nanicos". Sem espaço na chapa encabeçada por Silval, que já conta com o ex-governador Blairo Maggi (PR) e o deputado federal Carlos Abicalil (PT) rumo ao Senado, o PRB chegou a sonhar com uma quarta via, lançado, além de Tito, o presidente licenciado do Sindipetróleo, Aldo Locatelli, ao governo. A ideia era que as sete legendas dessem sustentação ao projeto, mas apenas o PRP se manteve na proposta e a 4ª via foi suprimida.

Em pré-campanha desde dezembro de 2009, Tito disse que já percorreu duas vezes cada um dos 141 municípios de Mato Grosso e teve boa receptividade por onde passou. Diante do apoio, ele não cogita concorrer ao cargo de deputado oferecido por seu partido e pediu chance de tentar reverter a decisão. “Não é que eu não aprove o apoio a Silval, mas sou candidato a senador e lá não tem vaga”, ressalta.

Durante a convenção ele pediu que seu nome fosse mantido como pré-candidato ao Senado. “Só poderei contribuir com Mato Grosso como senador, pois pretendo fomentar a ampliação de investimentos estrangeiros no Estado”, explica. Afastado do cargo de diretor de relações internacionais do Conselho Federal de Administração (CFA) e de família tradicionalmente política, ele acredita que tem a aprovação das camadas populares, além de importantes relacionamentos no exterior.

“Estive em setembro numa reunião com investidores estrangeiros em Nova York e eles me garantiram que o que falta para Mato Grosso receber mais investimentos internacionais é seguridade jurídica e a viabilização dos negócios”, conta, defendendo as razões para permanecer na disputa ao Senado.

Seus argumentos, que não foram suficientes para convencer os partidos a se unirem em prol de uma candidatura majoritária, não devem bastar, especialmente devido ao prazo que resta entre o fim das convenções e o registro das candidaturas junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).





Fonte: RD News

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