Maia afirmou que o lançamento da candidatura de Osmar Dias (PDT) ao governo do Paraná é um "fato novo" que pode ajudar na negociação entre o DEM e PSDB uma vez que um dos pontos a favor de Dias é que Osmar desistiria da disputa ao governo deixando Dilma sem palanque no Estado caso o irmão fosse o vice.

"Acho que os fatos que ocorreram nas últimas horas vão ajudar e podem colaborar para um bom desfecho dessa crise. O próprio Fernando Henrique dialogando conosco ajuda."

Pela manhã, a cúpula do DEM se reuniu com o comando do PSDB em São Paulo. FHC foi chamado a participar da reunião que terminou sem consenso.

Maia afirmou que o partido vai trabalhar toda a madrugada e, se preciso for, arrastar sua convenção até o prazo limite, à meia noite desta quarta-feira, para chegar a um acordo porque "o interesse do DEM é apoiar Serra", mas para isso o PSDB precisa corrigir o "erro" da indicação de Álvaro Dias se quiser ter o partido unido em torno do tucano.

"Alguns de nós descobriu que o Álvaro seria o vice pelo twitter. Eu descobri pelo Osmar Dias", disse Maia, referindo-se ao twitter do presidente do PTB, Roberto Jefferson, que anunciou a decisão em primeira mão.

Ele ressaltou que na campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à presidência em 2006, "o DEM trabalhou mais por ele do que o próprio PSDB".