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Nacional
Terça - 29 de Junho de 2010 às 15:15

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O papel do Incra na regularização fundiária de áreas quilombolas, a tramitação de processos e a identidade étnica dos remanescentes de quilombos. Essas e outras questões foram discutidas nos dias 25 e 26 de junho (sexta-feira e sábado), no município de Crateús (CE), durante o I Seminário de Regularização Fundiária dos Territórios Quilombolas do Ceará.

De acordo com Richard Torsiano, diretor da estrutura fundiária do Incra, é preciso haver mais equidade entre os povos quilombolas e a sociedade brasileira. “Equilibrar a relação, trazendo mais justiça social é o papel do Incra”, disse. Para isso, a regularização de terras é imprescindível.

Atualmente, existem 22 processos em tramitação no Incra/CE. Um deles se refere à comunidade de “Queimadas” de Francisco Lourenço, que morreu como um dos principais líderes da comunidade. Quando seu nome foi lembrado, o auditório aplaudiu. Sua filha, Michele Gomes, estava presente e agradeceu.

Também foi ressaltado o trabalho do Incra/CE no que se refere às terras de remanescentes de quilombos. Segundo Flávio José de Sousa, chefe da divisão da Estrutura Fundiária da superintendência regional, os números ainda são pequenos se comparados à amplitude do universo, mas significam um avanço. “Estamos avançando. Nós fomos a única superintendência que cumpriu as metas definidas”, destacou.

No total, foram aproximadamente 186 participantes, dentre representantes de comunidades e de instituições públicas.






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