As contas do governo central, que inclui o Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, registraram deficit de R$ 509,7 milhões em maio. Em abril, o valor havia sido superavitario em R$ 16,59 bilhões. Trata-se do maior deficit para meses de maio desde 1999, quando atingiu R$ 650,8 milhões.

O resultado foi puxado pelo deficit da Previdência, que foi de R$ 2,58 bilhões no mês passado. O Banco Central também teve deficit de R$ 39,3 milhões. Já o Tesouro Nacional apresentou resultado positivo de R$ 2,11 bilhões.

No acumulado de janeiro a maio, a economia do governo central representa 1,73% do PIB (Produto Interno Bruto). O valor chega a R$ 24,2 bilhões, contra R$ 19,15 bilhões no mesmo período de 2009.

De janeiro a maio, as receitas registraram aumento de 17,95% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as despesas aumentaram 18,5%. Os gastos de custeio e capital aumentaram 33,3%.

Nos cinco primeiros meses do ano, o valor dos investimentos cresceu 80% em relação ao mesmo período de 2009, chegando a R$ 16,6 bilhões.

Em maio, a receita bruta do Tesouro Nacional registrou queda de 21,8%, passando de R$ 62,6 bilhões em abril para R$ 49 bilhões em maio. De acordo do Tesouro, isso se deu a uma queda na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) por conta do pagamento da primeira cota em abril.