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Prazo seria prorrogado até o final de setembro, sem prejuízos às safrinhas
Produtores estudam ampliação do período para Mato Grosso
Em plena temporada do vazio sanitário - período proibitivo ao plantio da soja, que vai de 15 de junho a 15 de setembro – a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja) encomendou estudos técnicos para avaliar a sugestão dos produtores em relação a uma possível ampliação do prazo. Fala-se inicialmente em uma dilatação de 15 dias, o que estenderia o período para até 30 de setembro e liberação do plantio a partir de 1º de outubro.
“Por enquanto estamos avaliando esta possibilidade para atender à demanda dos nossos produtores”, explicou o presidente da Aprosoja/MT, Glauber Silveira.
Segundo ele, existe uma preocupação com o plantio “muito cedo” da soja para o cultivo da safrinha de milho ou do algodão. “Os produtores entendem que o vazio é muito importante, por isso muitos querem que o prazo seja prorrogado por mais uns dias para se proteger mais da ferrugem asiática”.
Silveira diz que os produtores já “aprenderam a conviver” com a ferrugem da soja, porém há uma corrente que defende o alongamento do prazo do vazio para impedir que a doença se alastre mais cedo pelas lavouras. Ele acredita que, mesmo iniciando o plantio em outubro, todos conseguem fazer safrinha de milho e algodão após a colheita da soja.
De acordo com o gerente técnico da Aprosoja/MT, agrônomo Luís Nery Ribas, o estudo já está sendo feito por uma equipe de consultores e pesquisadores independentes, devendo estar concluído nos próximos dias. “Vamos fazer este estudo e apresentar as recomendações. Mas a decisão de prorrogar ou não o prazo caberá à Comissão de Defesa Sanitária Vegetal”, esclarece.
Enquanto o estudo é feito, a ordem da Aprosoja/MT é para que os produtores cumpram o período do vazio sanitário, sem planta viva de soja e procurando-se eliminar as plantas tigüeras (aquelas que nascem voluntariamente) e que são responsáveis pela disseminação do fungo da ferrugem.
Na safra passada, foram coletadas mais de quatro mil amostras e detectados acima de 600 focos de ferrugem.
A proibição do plantio durante o período do vazio sanitário é necessária para evitar o surgimento de focos da ferrugem asiática. O produtor que cultivar soja neste período pode ser multado em até R$ 80 mil e ter sua plantação destruída pelos fiscais da Comissão de Defesa Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Mato Grosso.
Segundo a legislação, o controle das plantas voluntárias, conhecidas como tigüeras, deve ser feito até 30 dias depois do fim da colheita através de processo químico ou mecânico, pois elas ficam propagando o fungo que provavelmente atingirá a próxima safra. Outras medidas previstas na lei são o monitoramento da cultura para a detecção da doença e o cadastramento ou registro de áreas com cultivo de soja.
A informação do foco da doença, também previsto na legislação, estabelece que o sojicultor e o responsável técnico sejam “solidários” na responsabilidade de informar ao Indea (Instituto de Defesa Agropecuária do Estado) sobre o aparecimento de foco da ferrugem da soja na propriedade rural.
As ações da comissão abrangem, entre outras medidas, a orientação e fiscalização quanto ao período do vazio sanitário, controle das plantas voluntárias, monitoramento e notificação da ocorrência da doença.
“Por enquanto estamos avaliando esta possibilidade para atender à demanda dos nossos produtores”, explicou o presidente da Aprosoja/MT, Glauber Silveira.
Segundo ele, existe uma preocupação com o plantio “muito cedo” da soja para o cultivo da safrinha de milho ou do algodão. “Os produtores entendem que o vazio é muito importante, por isso muitos querem que o prazo seja prorrogado por mais uns dias para se proteger mais da ferrugem asiática”.
Silveira diz que os produtores já “aprenderam a conviver” com a ferrugem da soja, porém há uma corrente que defende o alongamento do prazo do vazio para impedir que a doença se alastre mais cedo pelas lavouras. Ele acredita que, mesmo iniciando o plantio em outubro, todos conseguem fazer safrinha de milho e algodão após a colheita da soja.
De acordo com o gerente técnico da Aprosoja/MT, agrônomo Luís Nery Ribas, o estudo já está sendo feito por uma equipe de consultores e pesquisadores independentes, devendo estar concluído nos próximos dias. “Vamos fazer este estudo e apresentar as recomendações. Mas a decisão de prorrogar ou não o prazo caberá à Comissão de Defesa Sanitária Vegetal”, esclarece.
Enquanto o estudo é feito, a ordem da Aprosoja/MT é para que os produtores cumpram o período do vazio sanitário, sem planta viva de soja e procurando-se eliminar as plantas tigüeras (aquelas que nascem voluntariamente) e que são responsáveis pela disseminação do fungo da ferrugem.
Na safra passada, foram coletadas mais de quatro mil amostras e detectados acima de 600 focos de ferrugem.
A proibição do plantio durante o período do vazio sanitário é necessária para evitar o surgimento de focos da ferrugem asiática. O produtor que cultivar soja neste período pode ser multado em até R$ 80 mil e ter sua plantação destruída pelos fiscais da Comissão de Defesa Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Mato Grosso.
Segundo a legislação, o controle das plantas voluntárias, conhecidas como tigüeras, deve ser feito até 30 dias depois do fim da colheita através de processo químico ou mecânico, pois elas ficam propagando o fungo que provavelmente atingirá a próxima safra. Outras medidas previstas na lei são o monitoramento da cultura para a detecção da doença e o cadastramento ou registro de áreas com cultivo de soja.
A informação do foco da doença, também previsto na legislação, estabelece que o sojicultor e o responsável técnico sejam “solidários” na responsabilidade de informar ao Indea (Instituto de Defesa Agropecuária do Estado) sobre o aparecimento de foco da ferrugem da soja na propriedade rural.
As ações da comissão abrangem, entre outras medidas, a orientação e fiscalização quanto ao período do vazio sanitário, controle das plantas voluntárias, monitoramento e notificação da ocorrência da doença.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/125499/visualizar/
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