Na 15ª revisão para cima, Focus prevê que PIB vai crescer 7,13%
A forte reação da economia será liderada pelo segmento industrial, preveem os analistas. Para a produção das fábricas, a expectativa é de aumento da atividade de 11,94% no acumulado de 2010 na comparação com 2009.
Esse exuberante desempenho, porém, não será visto em 2011. Como resultado do processo de fim dos benefícios econômicos concedidos durante a crise e o início do ciclo de aperto monetário, o mercado prevê que a economia vai desacelerar e terminará o próximo ano com crescimento de 4,50%.
Juros. Na mesma pesquisa, foi antecipado o cronograma de aumento da taxa de juros nos próximos meses. Para os analistas, o atual ciclo de elevação da Selic deve acabar em outubro e não mais em dezembro.
Pelas contas do mercado, a taxa deve subir 0,75 ponto porcentual nos próximos dois encontros do Copom. Assim, atingiria 11% em julho e 11,75% em setembro. Em seguida, haveria uma alta menor, de 0,25 ponto, para 12% em outubro. No último mês de 2010, não teria alteração. Para a inflação, a estimativa de alta do índice oficial de inflação neste ano caiu de 5,61% para 5,55%.
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