DEM ameaça, consegue chapão com o PSDB e pode eleger até 4
A maioria dos candidatos do PSDB a deputado estadual se mostra revoltada por causa da decisão do partido de rejeitar a tese de chapa pura e optar pelo fechamento da coligação proporcional com o DEM. A Executiva, sob Thelma de Oliveira, justificou que os democratas chegaram a ameaçar romper se não houvesse chapão. Agora, a expectativa do tucanato que era de eleger entre dois e três deve ficar limitada a uma cadeira de deputado, enquanto o DEM pode garantir entre 3 e 4. O quociente eleitoral exigirá por vaga o mínimo de 64 mil votos por candidato e/ou coligação.
No PSDB vão briga por espaço o já deputado Guilherme Maluf, que busca a reeleição, e os ex-deputados Carlos Carlão do Nascimento e Carlos Avalone. Maluf corre por fora, enquanto o candidato a governador Wilson Santos e a deputada federal e postulante a reeleição Thelma de Oliveira fazem campanha explícita pelo retorno de Carlão à Assembleia. Parte da estrutura da secretaria de Educação da Capital está direcionada, nos bastidores, à campanha eleitoral do ex-secretário. Avalone, que tenta superar desgaste político por causa do envolvimento do seu nome no escândalo das obras do PAC em Cuiabá, é outro que tenta se estruturar em nome da "sobrevivência política". Os demais candidatos tucanos são menos competitivos. O partido vai aproveitar os próximos dois dias para "depurar" a lista. Dos 22 nomes homologados na convenção de sábado (26), devem permanecer no páreo apenas 14.
Enquanto o tucanato chora, o DEM comemora a formação do chapão. Apresenta candidatos "mais fortes eleitoralmente", como os deputados Wallace Guimarães, Chica Nunes, José Domingos, Dilceu Dal Bosco e Gilmar Fabris. A projeção é eleger de 3 a 4. De um lado está o chapão com PSDB e DEM e, de outro, o PTB com a Frentinha, composta pelo PSL, PRTB, PSDC e PSC. A jogada nesse caso, sob articulação do prefeito de Cuiabá Chico Galindo, é eleger um deputado. Os mais cotados são o médico e ex-secretário de Saúde de Cuiabá Aray da Fonseca, que tem o próprio Galindo como cabo eleitoral, e o ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Luiz Marinho.
Já para federal, todos os partidos que apoiam Wilson ao Paiaguás se juntaram num chapão, sendo eles PSDB, DEM, PTB, PSL, PRTB, PSDC e PSC. Os principais candidatos são Thelma, os ex-governadores Rogério Salles e Júlio Campos, o ex-prefeito de Sinop Nilson Leitão e o empresário Paulo Freitas.
Como está a composição proporcional do bloco pró-Wilson para vaga na Assembleia
PSDB-DEM - espera eleger entre 3 a 4
Principais candidatos:
PSDB: Guilherme Maluf, Carlão Carlos e Carlos Avalone
DEM: Chica Nunes, Gilmar Fabris, Dilceu Dal Bsoco, José Domingos e Wallace Guimarães
Frentinha (PTB-PSL-PRTB-PSDC-PSC) - pode eleger 1
Mais cotados: petebistas Aray da Fonseca e Luiz Marinho
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