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MT Eleições 2014
Domingo - 27 de Junho de 2010 às 00:15
Por: Marcos Coutinho

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Em meio às indefinições do movimento Mato Grosso Muito Mais, o pré-candidato ao Senado do PDT, o ex-procurador da República, José Pedro Taques, afirmou, há pouco, que está disposto a encarar uma disputa independente, caso seu partido entender que ele é, de fato, alternativa para o eleitorado mato-grossense.

"Serei candidato nem que for sozinho. Candidato do eu sozinho, mas tenho que ser candidato para que o eleitor tenha uma outra opção, uma alternativa concreta. Estou disposto se o PDT quiser. Este é um momento histórico e é precisa haver percepção crítica neste aspecto", sustentou Taques, em entrevista para o Olhar Direto.

O ex-procurador da República, que pediu demissão do cargo justamente para disputar a senatória pelo PDT, pode ser o líder do movimento mais prejudicado caso a aliança não encontre um denominador comum que possa viabilizar o projeto político.

E os líderes do movimento estão batendo cabeça. Nas últimas 48 horas, o jogo de pressões internas e externas aumento de forma significativa no sentido de cooptar os partidos do MTMM, formado por PSB, PDT, PPS e PV.

Há todo tipo de problemas internamente e as próprias lideranças têm dificuldades para resolvê-los diantes da cabala clássica que parte dos potenciais adversários  de Mendes. Hoje, o grupo liderado pelo governador Silval Barbosa voltou à carga e convidou os líderes do MTMM a reabrir novas conversações que possam resultar na acomodação dos distintos projetos dos quatro partidos do movimento.

Mendes, num dado momento hoje, teria chegado a cair no canto da sereia para ser o vice de Silval Barbosa ou o preimeiro suplente de senador de Blairo Maggi (PR), mas ainda resiste às pressões. O presidente regional do PPS, Percival Muniz, que chegou a anunciar sua desistência na disputa pelo Senado, recuou e já está disposto a retomar esse projeto.

O problema é que o tempo urge contra o movimento e a idefinição pode custar caro para quem tem a pretensão de ser uma terceira via. O certo é que muita água vai passar por debaixo da ponte neste processo sucessória e todos aguardam, entre amanhã e segunda, uma definição por parte do PDT de Taques.

"Se o PDT entender que podemos ter candidato, eu serei tranquilamente porque entendo que o eleitor precisa de uma opção, de um projeto alternativo ao que está aí", ressalta o ex-procurador, que não esconde a preocupação de ter seu tapete puxado por conta da cooptação das forças do movimento.






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