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Sábado - 26 de Junho de 2010 às 02:06
Por: Sonia Fiori

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Próximo ao encerramento do prazo para a realização das convenções partidárias, no dia 30 deste mês, as peças do tabuleiro político se movimentam em direções até então não imaginadas. Na noite de anteontem, líderes do PSDB, DEM, PTB, PPS, PDT e PV se uniram para discutir possível união num bloco único de oposição fortalecida para enfrentar o governador Silval Barbosa (PMDB). Pautou o encontro a proposta de “zerar” o processo, com a escolha de um novo nome em conjunto para a liderança de chapa – num grupo coeso que teoricamente teria mais possibilidades de vencer Silval ainda no primeiro turno.

Mesmo a proposta não tendo logrado o êxito esperado, ficou aberto canal de entendimento para uma possível adesão do PPS, PDT e PV à majoritária liderada por Wilson Santos. Nessa fase de discussões, caberia às novas siglas aliadas a indicação de um postulante ao Senado. O PDT aposta no nome do ex-procurador da República, Pedro Taques, para o cargo.

No encontro também chegaram a ser aventadas duas possibilidades: de o candidato Wilson Santos desistir a disputa para apoiar o adversário Mauro Mendes; ou em outra linha, de ambos abrirem mão para a escolha de outro nome para a corrida ao Palácio Paiaguás - podendo ser o do senador Jayme Campos.

No primeiro momento, a proposta não teria contado com aval do DEM, que através do senador Jayme Campos tratou de lembrar que o apoio do partido é para o candidato tucano ao governo, Wilson Santos. Curiosamente, dos principais líderes das siglas, só não participaram Wilson e o cabeça de chapa do PSB, Mauro Mendes. O bloco sob a coordenação tucana contou com a presença da presidente regional do PSDB, Thelma de Oliveira, do candidato ao Senado, Antero Paes de Barros, do presidente do PTB estadual, Chico Galindo, e ainda do senador Jayme Campos. O Movimento Mato Grosso Muito Mais foi representando pelos presidentes do PDT, Otaviano Pivetta, do PPS, Percival Muniz, e do PSB, Valtenir Pereira. Membro da nacional do PV, Aluizio Leite também fez parte da conversa, assim como Pedro Taques.

Apesar da proposta de zerar os projetos, não se chegou a um entendimento sobre qual o melhor nome para ocupar a posição de destaque, ou seja, de liderança de majoritária. A tática, pensada por Percival Muniz, visava inicialmente à consolidação de um bloco detentor de maior peso político que se transformaria em símbolo da oposição. Durante as análises sobre a aproximação, não se chegou a um entendimento sobre quais as novas posições a serem ocupadas pelos dois principais líderes dos dois grupos, ou seja, Wilson e Mauro.

Um estreitamento de laços entre ambos também é visto com um desafio. Mas líderes como Percival Muniz acreditam que é possível encontrar saída para uma nova formatação dos planos políticos. A discussão gerou ainda o sentimento de que pode haver mudanças nos dois projetos prioritários, do PSDB e do PSB, até o dia 30 deste mês.






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