MT Muito Mais agoniza e caminha para fim melancólico

Como a falsa euforia de um gol anulado, o movimento Mato Grosso Muito Mais, liderado pelo empresário Mauro Mendes, pelo ex-procurador da República José Pedro Taques, pelo deputado federal Valtenir Pereira (PSB) e pelos deputados estaduais Otaviano Pivetta (PDT) e Percival Muniz (PPS), agoniza politicamente e caminha a passos largos para um fim melancólico.

Os sinais dessa lenta e degradante agonia do movimento começam a ficar mais evidentes na reunião ampliada, a cada encontro bilateral, nas conversações paralelas e, pior, nas faces de seus próprios líderes. Em síntese, Mauro Mendes tentará jogar suas últimas fichas de convencimento nas próximos 24 horas na tentativa de mostrar que o projeto é viável para as quatro siglas da já débil aliança (PSB, PDT, PPS e PV).

Hoje, até para os neófitos mais simplistas, Mauro Mendes já não é mais pré-candidato ao governo e Pedro Taques já não pode mais sustentar seu projeto de disputar uma das duas vagas de senador que estarão em jogo nas eleições de outubro. Sem comando de suas próprias siglas, os líderes partidários do movimento demonstra não ter tanta clareza de um horizonte firme ou no mínimo tranquilo, se o quadro adverso perdurar nas próximas 48 horas.

Percival Muniz, presidente regional do PPS, já retirou sua "curtíssima" pré-candidatura de senador da República, mas ainda tenta cobrar coerência de Mendes e de Pivetta no comando das lideranças do PSB e do PDT, duas siglas que se mostraram "perturbadas" desde que o pré-candidato socialista mostrou estar apto (?) para a disputa ao cargo de governador de Mato Grosso.

Mais informações em instantes