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Policia MT
Sexta - 25 de Junho de 2010 às 06:33
Por: Joanice de Deus/Alecy Alves

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A família do ginecologista Afrânio Maia de Almeida divulgou uma nota falando do momento de dor e da falta de explicações. “(a família) assim como a família de Liciane, está abalada e revoltada com a situação”. Traz a nota ainda que no “momento tão delicado de nossas vidas não há palavra que consiga confortar nossos corações. De nada adianta para nós apelar para a racionalidade a fim de buscar justificativas para o triste acontecimento”. O texto é de Maria Fernanda Maia, prima do médico.

Os familiares afirmam na nota que Afrânio era amoroso com a família e um médico dedicado. “Todas as vezes que mencionava a pequena Maria Clara era com orgulho e amor. Não entendemos os motivos que o fizeram crer ser a morte a saída para qualquer problema”, relatam. “Como pai e filho, está acima de qualquer suspeita”, reforçou a prima Maria Fernanda. O pai de Afrânio, o juiz Belmiro Maia, faleceu há pouco em acidente de trânsito.

VIZINHANÇA – Há pelos menos 15 dias o médico vinha procurando de maneira insistente Luciane Ferrasoni, na tentativa de reatar o relacionamento. Eles, conforme uma pessoa próxima da família dela, estavam afastados há um ano, mas Almeida parecia não aceitar o fim do “namoro”. Luciene e Afrânio nunca foram um casal comum, com esses que compartilham da mesma casa, mas se relacionaram por vários anos a partir do namoro e da gravidez inesperada, contou a amiga. A menina Maria Clara também não tinha uma relação próxima com a avó paterna. Em compensação, fazia a alegria da casa dos pais de Liciane, que moram no mesmo condomínio.






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