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Educação/Vestibular
Domingo - 11 de Agosto de 2013 às 14:18

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Além da greve na rede estadual de ensino que afetará mais de 450 mil alunos a partir de segunda-feira (12), em alguns municípios a greve ocorre entre os servidores municipais da educação. Nas 4 cidades com greve confirmada cerca de 8.300 estudantes terão as aulas suspensas por tempo indeterminado.


 
Em Pontes e Lacerda (448 km a oeste de Cuiabá), Novo Mundo (785 km ao norte), Barra do Garças (509 km ao leste) e Castanheira (779 km a noroeste), as mobilizações dos servidores são feitas desde o mês de junho. Sem nenhuma resposta satisfatória dos gestores, a aprovação da paralisação foi o meio encontrado para que fossem abertas as negociações.


 
Entre as reclamações comuns está a diferença entre o valor recebido pelos servidores estaduais e o salário pago nos municípios, que pode chegar a 49% menos em algumas cidades.


 
Com mais de mil alunos matriculados, os servidores da educação de Novo Mundo realizam na próxima segunda-feira uma assembleia geral para discutir os rumos da greve, que teve início na última segunda-feira (5).


 
Já em Barra do Garças, problemas de infraestrutura e até falta de merenda escolar estão entre os problemas apontados pela subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT). O presidente da subsede do Sintep, Omar Cirino de Souza, afirma que os problemas são antigos, mas que nenhuma gestão quis se comprometer em resolvê-los. “Há uma desorganização e nem nos chamaram para uma reunião desde que a greve foi anunciada”.


 
Depois de indicarem greve em busca de respostas junto à Prefeitura, os servidores de Castanheira paralisam as atividades a partir de segunda-feira. A presidente da subsede do Sintep na cidade, Lucimeire Polo, explica que desde março a categoria tem reivindicado a resolução dos problemas, que incluem pagar o valor do piso garantido por lei. “Apresentaram uma proposta, mas ela não atende os nossos anseios. O nosso desejo é que mesmo que as soluções não possam ser feitas imediatamente, que pelo menos nos apresentem uma boa proposta”.


 
 
Recebendo um salário 49% menor do que o piso pago na rede estadual, os servidores de Pontes e Lacerda entraram em greve nesta quarta-feira (07). A reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e a implementação da jornada de 30 horas semanais estão entre as principais reivindicações da categoria. “O canal de negociação está aberto, mas não temos nenhuma boa proposta”.





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