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Cidades/Geral
Domingo - 11 de Agosto de 2013 às 13:39
Por: Roberto Weber

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A manifestação dos alunos e professores chamou a atenção da comunidade tangaraense, principalmente de quem transitava pela Avenida Brasil na manhã de sexta-feira (09/08), onde a escola está localizada. Margareth Ozeika, Diretora da Escola Estadual de Ensino Médio 13 de Maio, em entrevista a Rádio Pioneira, explicou que essa reforma (reivindicada pela comunidade escolar) é necessária e vai contribuir para melhorar o rendimento tanto dos alunos como dos professores “todos os anos nós temos alunos que passam mal por causa do calor. A climatização vai trazer mais conforto e com certeza vai melhorar a produtividade dos professores e alunos”.
 


 
A situação da rede de energia elétrica da escola é exatamente igual a da Escola Jada Torres no Residencial Dona Júlia, ou seja, é defasada e não permite a instalação dos aparelhos de ar condicionado. “Nos estamos pleiteando algumas obras importantes. Os aparelhos de ar condicionado estão aqui nas caixas desde 2010 e não podem ser instalados porque a rede de energia elétrica não comporta”, relatou a diretora Margareth.


 
 
Alunos e professores cobraram o início das obras anunciadas ainda em 2010 e até o momento sequer iniciadas. “A princípio nos diziam que as obras estavam em processo de licitação. Agora sabemos que as obras estão licitadas e contratadas. Nós queremos saber quando e como serão executadas”, cobrou a diretora. “Nós temos duas empresas que foram contratadas para realizar as reformas. Nossas perguntas são: quando é que estas empresas virão, porque não vieram ainda e quando nós teremos essa rede elétrica pronta”.


 
 
O proprietário de uma dessas empresas a JER engenharia Elétrica e Civil (com sede em Nova Mutum) Leonardo Rodrigues, em entrevista via telefone, declarou tem todo o interesse em realizar a obra, principalmente porque neste momento, está com uma equipe trabalhando em Barra do Bugres e Denise, cidades próximas a Tangará da Serra.


 
 
Pelas declarações colhidas junto ao empreiteiro, percebe-se que a obra teria sido paralisada por ordem da Secretaria Estadual de Educação, com o objetivo de readequar o projeto. A execução da obra ficou complicada porque a direção da escola não teria permitido demolir um conjunto de banheiros reformados recentemente e também porque a condução das atividades da escola ficaria inviável. “A escola não poderia funcionar sem um banheiro, por isso que estão readequando o projeto” explicou Leonardo. “Com a readequação do projeto, nós começaríamos a obra pela construção de um banheiro novo. Passaríamos a trocar a cobertura do banheiro já existente e não mais a reforma da parte interna. Assim a escola poderia funcionar com o conjunto de banheiros novos”, explicou Leonardo Rodrigues. Também é de se observar os valores envolvidos, que são de grande monta (R$ 635.977,46). “Nós temos todo o interesse em realizar essa obra rapidamente, em função de que se demorar muito ainda para começar, acaba ficando inviável para a empresa”, disse Leonardo Rodrigues. “Me parece que o pessoal da SEDUC não tem colocado essa demanda como prioridade”, lamentou.
 


 
A diretora, Margareth Ozeika, por sua vez, concluiu a entrevista ressaltando que essa obra é fundamental para o desenvolvimento dos trabalhos. “Nós temos dois cursos técnicos e os professores precisam dos laboratórios para ministrar as aulas. Essas aulas (que deveriam ser práticas) estão sendo ministradas em salas comuns, com quando e giz”, lamentou.





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