"O PDT não pode ser um partido de aluguel", diz Taques

Neste momento, membros da Executiva Regional do PDT estão reunidos na sede do partido para debater sobre o apoio ao projeto Mato Grosso Muito Mais, o qual tem Mauro Mendes (PSB) como pré-candidato ao Governo do Estado e Pedro Taques, como pré-candidato ao Senado pelo PDT.
 
Ao sair da reunião para falar com a imprensa, Taques destacou que é chegada a hora de o PDT tomar uma postura séria e autônoma. De acordo com Taques, os pré-candidatos do partido estão reunidos hoje para deliberar o melhor caminho a seguir, de forma democrática e aberta e deixar de ser um partido de aluguel.
 
“O PDT quer continuar sendo um partido de aluguel? Quer continuar a se vender?”, perguntou Taques em relação ao movimento levantado pelo tesoureiro do PDT, Rodrigo Rodrigues, em apoiar outra composição para as eleições deste ano.
 
Diante de ataques proferidos por Rodrigues nesta manhã, o pré-candidato ao Senado recusou-se a alimentar as ofensas. “Essa postura é lamentável. Partilho daquela passagem da bíblia: não tenho nada contra o pecador, tenho contra o pecado. O bom Cristão acredita na bondade, honestidade e prega o perdão”.
 
Em relação à movimentação para desestabilizar o projeto Mato Grosso Muito Mais, Taques disse estranhar tamanho empenho.  “Não sei o por que têm tanta gente com medo da minha candidatura. Alguma coisa há aí e a sociedade precisa descobrir o que é.  Quero ter o direito de me candidatar. Só não serei candidato se o PDT não quiser. Se no dia 30 o partido entender que sou candidato meu nome estará na urna no dia da eleição. Quem vai definir se serei ou não senador é o eleitor”.
 
Taques finalizou reafirmando que o partido vai respeitar a opinião da maioria. “Estamos reunidos com todos para decidir o melhor caminho para o partido. Isso é democracia, quando todos debatem e expõem suas opiniões abertamente, não às escondidas”.