Por ano, aproximadamente 3.500 crianças nascem portadoras da doença no País
Diagnóstico e Tratamento de doença falciforme são tema de encontro
No mês em que é celebrado o Dia Mundial da Doença Falciforme (19.06), a Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), realiza nesta quinta e sexta, dias 25 e 26 de junho, em São Paulo, o III Encontro Anual do Comitê de Glóbulos Vermelhos e do Ferro e III Congresso Mercosul de Anemias. “O objetivo é abordar o diagnóstico e as evoluções no tratamento das hemoglobinopatias, conhecidas como anemias hereditárias, do tipo falciforme (má formação das hemácias) ou talassêmica (mau funcionamento da medula óssea), sendo a primeira mais prevalente no mundo, com um total de 300 mil crianças/ano nascidas com a doença, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS)”, explica o especialista da Associação, Dr. Rodolfo Cançado.
De acordo com o especialista, não há tratamento específico para a doença e o transplante de medula óssea é o único com possibilidade de cura, entretanto, é um procedimento restrito a um pequeno número de pacientes.
A falciforme é mais comum em afrodescendentes, mas sendo o Brasil um país miscigenado, a doença se tornou um problema de saúde pública, sendo os estados com maior número de casos Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Dados divulgados pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal do Ministério da Saúde, apontam que no Brasil nascem por ano aproximadamente 3.500 crianças portadoras de doença falciforme e 200 mil com traço falciforme (assintomático).
Diagnóstico
A doença foi detectada pela primeira vez há um século, em 1910, e recebeu o nome de “falciforme” pelo seu formato similar ao de uma foice. Atualmente, é detectada pelo “Teste do Pezinho”, porém, dos 27 Estados brasileiros, apenas 17 realizam este tipo de exame logo após o nascimento.
Serviço
III Encontro Anual do Comitê de Glóbulos Vermelhos e do Ferro e III Congresso Mercosul de Anemias
Local: Hotel Hilton Morumbi – São Paulo
Data: 25 e 26 de junho
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