Percival diz que joga em qualquer posição se disputar
O presidente do diretório estadual do PPS, deputado Percival Muniz, afirmou que topa qualquer cargo dentro do Movimento Mato Grosso Muito Mais. “Onde me escalarem eu jogo. Posso ser coordenador, massagista, qualquer coisa”, brincou. Contudo, com seu desejo declarado de concorrer ao Senado, ele não perde a oportunidade de disparar críticas aos possíveis adversários.
Percival ressaltou que se o pré-candidato do PT, deputado federal Carlos Abicalil, for senador, atenderá apenas aos interesses da candidata à Presidência da República Dilma Rousseff e do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Já o pré-candidato tucano, Antero Paes de Barros, serviria aos interesses do presidenciável de seu partido, José Serra (PSDB). “O que eles disserem para assinar, votar contra ou a favor, Abicalil e Antero vão acatar”, concluiu.
Enquanto Pedro Taques (PDT) tentava confirmar seu nome com o lançamento de seu site, o deputado disparou que falta representatividade popular no Senado. “Lá já tem muitos representantes dos grandes. Quem precisa ser representado é o servidor público, as pequenas lideranças”, avaliou o deputado. Taques rebateu na hora dizendo que a função do senador é representar o Estado. “Temos que discutir uma reforma política. Acabar com a imunidade parlamentar, que hoje é refúgio de bandido, e com o foro privilegiado”, pontuou.
De acordo com Percival, seu desejo de ocupar uma cadeira no Congresso é para poder discutir temas polêmicos. Ele acredita que os atuais pré-candidatos evitam debater questões classificadas por ele como fundamentais. “Precisamos levantar a discussão sobre a liberação das drogas como a maconha e a cocaína, do casamento entre homossexuais, da divisão do Estado e do Zoneamento Socioeconômico Ecológico (ZSEE)”, ressaltou.
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