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Policia MT
Quarta - 23 de Junho de 2010 às 08:33
Por: Adilson Rosa

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O policial militar Edson Alves Araújo, de 36 anos, foi preso em flagrante após atirar oito vezes para o alto com sua pistola ponto 40. Acusado do crime de disparo de arma de fogo, ele foi preso ontem de madrugada dentro de seu Celta prata, no CPA I, por outros policiais militares. Moradores acionaram a PM, que enviou várias viaturas até o local. Até então, os policiais não sabiam que se tratava de um colega de farda.

O militar alegou que atirou para se proteger, uma vez que estava sendo perseguido por alguns motociclistas, por uma das ruas do bairro. Num primeiro momento, atirou quatro vezes, todas para o alto. Como os desconhecidos não pararam, atirou mais quatro vezes, o que incomodou os moradores.

Conforme os policiais, eles receberam uma denúncia de que havia um tiroteio no bairro. Estavam preocupados porque os tiros foram ouvidos em diversos pontos. Como não sabiam quantos participavam do suposto confronto, várias viaturas estiveram no local.

O PM foi levado até a Central de Flagrantes e de Ocorrências e o delegado plantonista, Cláudio Victor Freesz, solicitou imagens das câmeras de vídeomonitoramento do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) para confirmar a versão do militar. Ao analisá-las, os policiais de plantão no Ciosp informaram não haver motocicleta alguma em perseguição ao Celta do policial.

“Esses tiros são fortes, mais barulhentos, chamaram a atenção dos moradores da rua. Como a gente não sabia o que estava ocorrendo, foram várias viaturas”, explicou um dos policiais. Na denúncia, havia a suspeita de que se tratava de tentativa de homicídio, mas nada foi encontrado, além do policial no automóvel dele.

O delegado apreendeu a pistola com as cápsulas deflagradas e autuou o policial. Como o crime não prevê fiança na delegacia, ele será encaminhado para o Cadeião de Santo Antônio de Leverger, onde funciona um presídio militar.

O caso vai ser investigado pela Corregedoria Geral da Polícia Militar, uma vez que se trata de uma prisão em flagrante. O corregedor geral, coronel Joelson Sampaio, deverá designar um oficial para tratar do caso.






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