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Quarta - 23 de Junho de 2010 às 05:12
Por: Sonia Fiori

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O presidente do PPS, Roberto Freire: aliança terá que passar pela nacional
O presidente do PPS, Roberto Freire: aliança terá que passar pela nacional

A batalha do PPS de Mato Grosso para assegurar a aliança com o PSB, para apoio à candidatura ao governo de Mauro Mendes, tem pela frente não apenas o desafio de referendar o aval na convenção da sigla, no dia 30, mas a árdua tarefa de conseguir passar pelo crivo da Executiva nacional.

Ontem, o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, recebeu em Brasília o candidato tucano ao comando do Estado, Wilson Santos, e o presidente municipal do PPS, Ivan Evangelista. No encontro, Freire reiterou que a decisão da aliança é de cunho regional, devendo passar pela convenção. Mas deu claros sinais de que a Nacional poderá barrar a proposta em momento posterior.

“O partido tem uma resolução que diz que as alianças devem passar pela convenção. Quando nos estados o projeto político não está alinhado com a Nacional, a aliança tem que passar pela Executiva nacional, que vai avaliar se a proposta é viável ou não”, disse em entrevista ao Diário. Na reunião, Wilson e Ivan pediram a interferência do dirigente nacional em Mato Grosso em favor do projeto do PSDB. De Freire veio a resposta nada animadora para o Movimento Mato Grosso Muito Mais – encabeçado por Mauro.

Numa tentativa de minar a coligação entre o PPS e o PSB, que conta ainda com o PDT e o PV, Ivan voltou a defender, junto ao presidente nacional, uma composição em Mato Grosso de acordo com a posição da Nacional da legenda. Freire é apoiador incondicional do presidenciável José Serra (PSDB), ex-governador de São Paulo. Ele destacou ainda, durante a entrevista, que o partido não admite “em hipótese alguma”, qualquer tipo de comportamento da legenda nos estados que possa colocar em risco o palanque do presidenciável tucano.

Na reunião, Roberto Freire ouviu as explanações do candidato tucano e as justificativas de Ivan, a respeito da instabilidade do projeto do PSB. O presidente nacional do PPS confirmou a posição da nacional do PDT, “que está preocupada com o partido no Estado”. Freire também confirmou ter conversado, por telefone, com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que teria apresentado posição de temor em relação aos encaminhamentos políticos do PDT no Estado.

O dirigente nacional solicitou paciência de Ivan e do candidato Wilson Santos, destacando inclusive a possibilidade de o PSB vir a não ter confirmado o projeto de candidatura própria. “Vamos esperar até o dia 30 para ver o que vai acontecer”, avaliou. Ele também fez análise sobre a chance de a proposta seguir adiante e, nesse caso, reforçou o teor da resolução da legenda – que prevê a análise criteriosa da Executiva nacional para situações que destoam do projeto nacional – como ocorre no Estado. Ivan assegurou ainda que irá aguardar o desenrolar dos fatos, voltando a destacar que o projeto do PSB “é uma canoa furada que vai afundar”. Ele garantiu ainda que irá assegurar na convenção o apoio ao projeto do PSDB.






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