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Terça - 22 de Junho de 2010 às 21:47
Por: Romilson Dourado

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Surge um plano B para escolha do vice do tucano Wilson Santos, pré-candidato a governador, caso Lucimar Sacri de Campos não venha a ser definida como companheira de chapa. A vaga ficaria para Percival Muniz, presidente do PPS estadual. A articulação começou a ser feita nesta segunda à noite em um dos luxuosos apartamentos do edifício Rivera, no Bosque da Saúde, em Cuiabá.

No primeiro andar, um dos moradores é o próprio deputado estadual Percival, que se vê acuado pela cúpula nacional para homologar apoio do partido à candidatura Wilson, enquanto o dirigente socialista, por enquanto, faz discurso em defesa do nome de Mauro Mendes (PSB) ao Palácio Paiaguás. Alguns andares acima está o apartamento do ex-secretário de Justiça e Segurança Pública do governo Dante de Oliveira e ex-deputado Hermes de Abreu, que possui residência no Rio mas, quando visita Cuiabá, fica nesse apartamento do Rivera. Hermes continua se movimentando na política nos bastidores.

E foi em seu apartamento que Hermes recebeu para uma longa conversa Percival e o tucano Antero Paes de Barros, pré-candidato a senador e porta-voz de Wilson, aposta do PSDB para reconquistar o Paiaguás. As discussões sobre cenário político, candidaturas, alianças e estratégias se estenderam até a madrugada desta terça. Os três são velhos conhecidos. Foram aliados políticos do velho PMDB na década de 1980. No final da conversa, houve avanço nas negociações para Percival ser o vice de Wilson, caso Lucimar, esposa do senador Jayme Campos, não seja escolhida como nome do DEM para composição da chapa.

Com Percival de vice, a coligação pró-Wilson atrairia o PPS por interior. Hoje uma banda do partido está com o tucanato. O bloco é liderado pelo vereador cuiabano Ivan Evangelista, depois deste conseguir cargos na administração. Como Percival já anunciou que não apoiaria Wilson de jeito nenhum e que estaria com Mendes até o fim, se buscaria manobra junto à direção nacional. Num jogo combinado, o presidente do PPS Roberto Freire decretaria intervenção no Estadual, destituindo Percival no comando. Assumiria a direção Wagner Simplício.

A etapa seguinte, também combinada nos bastidores, seria juntar tucanos e socialistas e mais petebistas, que fazem parte da coligação, para promover um encontro em Rondonópolis, onde reside Percival r, assim, fazer convocação pública, no sentido deste aceitar a proposta de vice. O deputado, então, diria "sim". E como ficaria Mendes nessa história? O argumento de Percival seria de que não fora traidor e que fora forçado a mudar de rumo e grupo por causa da conjuntura nacional.





Fonte: RD News

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