Segundo o MP, a recomendação para suspender a campanha foi feita por um cidadão argentino residente em Belo Horizonte, “para quem a campanha teria nítido conteúdo ofensivo e discriminatório”.
“De acordo com a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), de fato, a propaganda da Skol possui duplo caráter discriminatório, tanto em relação à nacionalidade quanto por seu caráter homofóbico, já que o termo ‘maricón’, ‘também no léxico hispânico, significa maricas, homem efeminado, aquele que é homossexual, medroso, covarde’”, diz o MP em nota.
Procurada pelo G1, no entanto, a AmBev informou que a campanha em questão já havia sido encerrada antes da recomendação do MP.
O Ministério Público informou que abriu inquérito para apurar o assunto. Além da recomendação para suspender o anúncio, o MP também pediu a suspensão das latas com a expressão mencionada e pediu ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) que avalie o assunto e tome as medidas cabíveis.
O G1 procurou o Conar para falar sobre o assunto, mas não conseguiu contato.
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