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Agronegócios
Terça - 22 de Junho de 2010 às 11:15

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Agricultores de Mato Grosso colhem a safra do girassol. O Estado é o maior produtor do grão e o clima é de otimismo. O preço e a produtividade agradam quem investiu na cultura. Este ano o sol brilhou forte nas lavouras de girassóis de Mato Grosso e afastou a chuva. Os produtores estão sentido o efeito da estiagem agora na colheita.

O agricultor Régis Segabinazi plantou 200 hectares. A máquina já passou por metade da área. Pela média, cada hectare vai render 22 sacas. "A minha previsão era colher de 25 a 26 sacas. Então, diminuiu um pouco, mas esta dentro do esperado. Deveria estar um pouco melhor o preço do girassol, que está em torno de R$ 28 a R$ 30 a saca. É um preço razoável", avaliou Segabinazi.

O agricultor Wagner Herklotz cultiva girassol há seis anos. Noventa por cento da produção vai para a indústria de óleo. Ele também vai perder um pouco em produtividade. Este ano, aumentou a área plantada de 500 para 600 hectares. ""Desses 600 hectares a gente espera fechar mil toneladas de média geral. Isso vai dar em torno de 26 a 27 sacas por hectare, que é uma média razoável, boa. Poderia ser melhor se não fossem as chuvas cortarem mais cedo esse ano", falou Herklotz.

Em Mato Grosso, cerca de 80% da produção de girassol é destinada à indústria de óleo, mas este ano deve ser um pouco diferente. Alguns produtores estão vendendo a maior parte da produção para o mercado de passarinhos. Isso porque houve quebra no Rio Grande do Sul que deixou o setor praticamente vazio. Este ano, as lavouras do Rio Grande do Sul ficaram comprometidas por causa do excesso de chuva. O Estado é o segundo produtor nacional de girassol.

O agricultor Sérgio Stefanelo já beneficiou e vendeu mil toneladas de girassol para o mercado de pássaros. Quase 70% desta safra vão para este setor. Geralmente, é destinado apenas metade da produção. "Quando vende para passarinho você agrega custo, beneficiamento e perdas para deixar o produto bem limpo. Então, por isso ele agrega um pouco de valor. Mas no final, ele agrega de 5% a 10% para a indústria de óleo", esclareceu Stefanelo.






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