Governo Itinerante é considerado "abuso" pelos adversários de Silval
O programa Governo Itinerante tem sido considerado propaganda extemporânea por parte dos adversários do governador Silval Barbosa (PMDB), pré-candidato à reeleição, no processo eleitoral. O ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), que disputará o comando do Palácio Paiaguás, por exemplo, avalia que o projeto é “injusto” com ele (Wilson) e para com o outro concorrente ao pleito, empresário Mauro Mendes (PSB).
Wilson reclama ainda que, em abril passado, teve de renunciar ao mandato restando dois anos e oito meses para o término com vistas a disputar o governo, enquanto Silval ganhou a máquina. “Silval assumiu o governo e vai administrar cerca de R$ 1 bilhão por mês. Isso é algo desproporcional e injusto comigo e com o Mauro (Mendes)”.
Apesar da avaliação, o tucano alegou que não vai “contra-atacar” as críticas do secretário-chefe da Casa Civil, Éder Moraes. Recentemente Éder disse que a saúde foi o “câncer” da gestão Wilson Santos e que o ex-prefeito só reclamava e, quando o governo do Estado ofereceu ajuda, não aceitou. A meta agora, segundo Wilson, é não perder o foco e enfatiza que é preciso colocar Cuiabá entre os grandes eixos do país.
Doações
O pré-candidato do PSDB não se mostra empolgado com a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aprovada em março deste ano, que prevê a arrecadação de recursos de pessoas físicas e jurídicas para custear as campanhas eleitorais.
Ele avalia que vai funcionar, mas não com tanta intensidade com a maioria dos políticos imaginam. No entanto, informou que vai disponibilizar um link no seu site oficial orientando o cidadão a fazer a doação.
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