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Economia
Segunda - 21 de Junho de 2010 às 09:48

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A Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial para o 3º trimestre de 2010 mostra que 59% dos empresários entrevistados, em todo o país, vão rever suas estimativas de faturamento para o período, com base no 2º trimestre, e 41% vão mantê-las conforme planejado.  Dos que promoverão a revisão de seu faturamento, 84% o farão para cima e apenas 16% para baixo.

O setor de serviços concentra 86% das empresas que acreditam em um faturamento superior no 3º trimestre e revêem suas estimativas. Na sequência está o comércio (84%) e a indústria (79%). 

Na análise por porte, as médias e pequenas empresas lideram o otimismo no período, com 85% e 84% de seus empresários, respectivamente, acreditando em um faturamento maior. Nas grandes empresas, são 74% compartilhando da mesma opinião.

Na expectativa regional, o Nordeste (91%) e o Norte (90%) congregam a maior parcela de empresários que consideram um faturamento superior no 3º trimestre em relação ao período anterior. A seguir estão o Centro-Oeste (88%), Sudeste (86%) e Sul (74%).

Faturamento para o ano

De forma geral, 73% dos empresários entrevistados percebem um faturamento maior de seu negócio em 2010, na comparação com o ano passado. 19% acham que se repetirá e apenas 8% que cairá.
 Na abordagem setorial, os serviços (75%), a indústria (74%) e o comércio (71%) aguardam um faturamento melhor para o ano. 

Por porte, as grandes empresas, com 78% de seus executivos, as médias, com 75%, e as pequenas, com 72% de seus entrevistados, concordam que 2010 encerrará com um faturamento superior ao verificado no ano passado.

Nessa direção, na análise regional, estão o Norte, de acordo com 87% de suas empresas, Nordeste (84%), Sudeste (73%), Sul (67%) e Centro-Oeste (65%).

Quadro de funcionários

No 3º trimestre, para 62% dos entrevistados, em todo o território nacional, o quadro de funcionários não sofrerá alteração. Para 32% aumentará e para 6% diminuirá.

Na visão setorial, as instituições financeiras são as que mais pretendem contratar, de acordo com 45% de seus empresários, e 53% dizem que vão manter o quadro atual. Na indústria, são 36% apostando no crescimento do número de seus funcionários e 62% mantendo os atuais. No setor de serviços são 33% ampliando a contratação e 61% mantendo. Por fim, no Comércio, são 29% demandando mais mão de obra e 63% utilizando o potencial de seu quadro atual. 

Por porte, as médias (38%) e grandes (34%) empresas são as que concentram a maioria das que pretendem contratar mais funcionários no 3º trimestre, ainda que 58% e 62%, nesta mesma ordem, vão aproveitar os recursos humanos de que dispõem. Nas empresas de pequeno porte, 30% vão contratar mais e 63% vão manter o quadro atual.

Na análise regional, o Norte tem 40% de seus empresários com intenção de contratar mais pessoas no 3º trimestre de 2010 e 57% vão manter a situação de pessoal presente. No Nordeste, são 38% contratando e 58% preservando o quadro de funcionários. No Centro-Oeste esta relação é de em 37% e 55%, respectivamente. No Sudeste são 30% e 65%, e no Sul são 30% e 61%.
Investimentos

No 3º trimestre de 2010, 33% das empresas nacionais vão ampliar seus investimentos, 54% vão mantê-los conforme planejado, 3% promoverão cortes e 10% vão postergá-los. 

Mesmo tendo 57% de seus executivos respondendo que vão manter os investimentos programados, as instituições financeiras têm outros 40% dizendo que vão ampliá-los no período. O comércio tem 34% de seus empresários com intenção de investir mais e 55% mantêm os seus planos. A indústria tem 33% elevando os investimentos e 54% preservando seu planejamento. Os serviços têm a menor parcela de empresários com expectativa de aumentar seus investimentos no 3º trimestre, 31%, e 54% vão seguir suas metas.

Por porte, as médias e grandes empresas, com 36% e 35%, respectivamente, possuem a maior parcela de empresários dispostos a aumentar seus investimentos no 3º trimestre do ano. Os que vão mantê-los são 54% e 55%, na mesma ordem. As pequenas empresas têm 32% de seus negócios pretendendo aumentar os investimentos e 53% seguindo seus planos.

A Região Norte tem uma relação mais equilibrada entre ampliar os investimentos (44%) no 3º trimestre de 2010 e mantê-los (49%). O Nordeste e o Centro-Oeste têm 37%, cada um, de seus empresários com expectativa de aumentar os investimentos. Na mesma ordem, os que planejam mantê-los são 55% e 50%. No Sudeste e Sul são 32% e 30% para a evolução dos investimentos, respectivamente, e 53% e 57% preservando o planejado.
Condições do crédito

Na visão da indústria, do comércio e de serviços, as condições de crédito (limites, prazos e encargos) no 3º trimestre, em relação ao período anterior, para 52% vão permanecer as mesmas, para 29% vão melhorar e para 19% piorar.

Analisando setorialmente, na indústria 31% de seus empresários acham que as condições de crédito vão melhorar no 3º trimestre e 51% dizem que permanecerão as mesmas. Nos serviços, são 29% acreditando que vão melhorar, e no comércio são 28% nesta condição, sendo cada setor com 52% de seus entrevistados acreditando no oposto.

Por porte, 30% das pequenas empresas acreditam que as condições de crédito melhorarão no 3º trimestre em relação ao período anterior. 51% de seus empresários acham que permanecerão as mesmas. Nas grandes empresas são 28% e nas médias 26% apostando em mudanças positivas nas condições do crédito. Em cada um destes portes, são 55% de seus entrevistados não enxergando mudanças. 

Na análise regional, o Norte é a única em que a expectativa de melhores condições de crédito no 3º trimestre, em relação ao 2º – com 47% dos entrevistados –, é superior aos que acreditam em permanência dessas (40%).  Nas demais regiões, ocorre o oposto: no Nordeste, 39% acreditam em melhora e 50% em manutenção das condições presentes; no Centro-Oeste, são 31% e 48%, respectivamente; no Sul 28% e Sudeste 25% nas mudanças favoráveis, e 50% e 56%, na mesma ordem, para as condições inalteradas.
Oferta de crédito

De acordo com a expectativa das instituições financeiras, 62% de seus entrevistados dizem que a oferta de crédito às empresas vai crescer no 3º trimestre, em relação ao anterior. Para 37% vai ficar igual e para 1% vai cair.

No caso do crédito à pessoa física, 57% dizem que vai crescer a oferta de recursos no 3º trimestre. 41% opinam que vai ficar igual e apenas 2% apontam queda.






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