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Segunda - 21 de Junho de 2010 às 09:27
Por: Marcos Lemos

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O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador, José Silvério Gomes, reafirmou seus compromissos com a gestão do Poder Judiciário que é em mandato tampão para cumprir a gestão de Mariano Alonso Ribeiro Travassos que foi aposentado por decisão do CNJ e desmentiu qualquer possibilidade de disputar novamente a presidência. O atual mandato vai até 1 de março do ano que vem, mas a eleição da nova Mesa Diretora acontece na terceira quinta-feira de novembro.

A Gazeta - O nome do senhor vem sendo divulgado como conciliador e em condições de se reeleger presidente do Tribunal de Justiça em meio a crise de identidade por causa da ação de alguns de seus membros. O senhor pensa em disputar?

José Silvério - Não penso. Não passava pela minha cabeça em ser presidente agora e isto aconteceu por causa de injunções e de uma série de transformações que o Judiciário Mato-grossense está passando. Cumpro um mandato para o qual fui escolhido por unanimidade para tentar devolver o Poder Judiciário aos trilhos da ordem, da transparência e da normalidade.

Gazeta - Mas, por que a insistência de alguns em afirmar que o ser disputará as eleições? José Silvério - Acredito que por causa da situação anormal vivida pela instituição e por não conhecer um pouco da legislação, pois a Lei Orgânica da Magistratura Nacional -Loman, aponta que apenas os três mais antigos podem disputar a presidência, então para que ordenamento não fosse desrespeitado seria necessário que todos desistissem de concorrer.

Gazeta - O senhor ainda crê na possibilidade da retomada da normalidade na Justiça Estadual?

José Silvério - Claro que sim. A instituição está preservada em sua integralidade. Não são desvios de alguns que vão rasgar toda uma história de luta e de homens de bem. OJudiciário de Mato Grosso tem mais século de existência e de dedicação. O maior exemplo de que superaremos as dificuldades está justamente na apuração e nas decisões de órgãos superiores que demonstram para a sociedade que a Justiça se fiscaliza, se pune e não admite erros.





Fonte: A Gazeta

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