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Domingo - 20 de Junho de 2010 às 10:58

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A crise no TRE agravada pela operação Asafe levou ao afastamento do presidente Evandro Stábile e do juiz-membro Eduardo Jacob. Eles são acusados de envolvimento com suposta venda de sentença e exploração de prestígio.

Stábile e Jacob, antes da decisão do STJ, eles pediram para se afastarem depois que ambos não aguentaram a pressão da opinião pública por conta das denúncias. Os próprios membros do Pleno ameaçaram afastamento coletivo e atrasar a preparação das eleições, o que só foi evitado com o pedido dos dois.

Depois do pedido, Stábile e Jacob tiveram o afastamento determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Foram ainda alvos também o juiz convocado da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ), Círio Miotto, e o desembargador José Luiz de Carvalho. Isso ocorreu porque as denúncias da operação Asafe não se restringem à Justiça Eleitoral, mas também ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT). Mesmo afastado, os magistrados terão salários preservados até que sejam formalmente ou não acusados.

Esse é o segundo pedido de afastamento cautelar formulado pela Procuradoria Geral da República (PGR).

O primeiro, anterior à deflagração da operação Asafe, que ocorreu em 18 de maio, havia sido indeferido pela relatora, ministra Nancy Andrighi, que naquele momento considerou insuficientes as provas até então colhidas contra os juízes e desembargadores.





Fonte: A Gazeta

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