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Do outro lado do rio Cuiabá, cidade não emplaca a sua verticalização imobiliária
Investidores optam por Cuiabá em detrimento de Várzea Grande
Lourival Fernandes/DC
Pouco prédios residenciais e comerciais são vistos em Várzea Grande. Cidade carece de atrativos para atrair investimento
Apesar de integrarem uma mesma região metropolitana, Cuiabá e Várzea Grande apresentam fatores de atratividade distintos para investimentos. Preços dos terrenos [para compra], e de imóveis [comerciais e residenciais] destinados à venda, aliados à questão da infraestrutura da cidade e localização mais próxima dos grandes centros comerciais, de lazer, entretenimento e alimentação, como shoppings, restaurantes e cinemas, além de lojas de departamento, colocam Cuiabá na preferência dos investidores. Esta é a razão pela qual a Capital abriga grandes edifícios comerciais e residenciais, enquanto Várzea Grande, separada apenas pelo rio Cuiabá, não consegue emplacar a verticalização do seu crescimento. “Ainda não é o momento, a cidade não está preparada para receber grandes edifícios”, afirmou o executivo de uma construtora em Cuiabá.
Júlio César de Almeida Brás, sócio-proprietário da empresa Ginco e vice-presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Mato Grosso (Sinduscon), diz que Várzea Grande ainda não oferece uma demanda para a construção de grandes edifícios, por isso a concentração acaba ocorrendo em Cuiabá.
“A procura por imóveis em Cuiabá é maior, não há dúvidas. Mas notamos que aos poucos a situação começa a mudar, pois já temos vários empreendimentos lançados em Várzea Grande, por conta da melhoria que está acontecendo na área de infraestrutura da cidade”, avalia Júlio César.
A própria Ginco se interessou em investir em Várzea Grande, lançando um condomínio horizontal no começo do ano. “Temos também um projeto para a construção de um edifício naquela cidade. Por enquanto, é apenas uma previsão. Estamos prospectando áreas, analisando o mercado”, conta.
Ele avalia que nos próximos anos Várzea Grande será uma boa opção de investimento. “Estamos prevendo uma mudança interessante neste cenário para Várzea Grande e acreditamos que dentro de uma década a cidade estará completamente diferente”, diz.
Para o gerente de Negócios da construtora São Benedito, César Moraes, Várzea Grande ficará mais atrativa quando contar com empreendimentos de vulto capazes de atrair o público, como a construção de um shopping. “Temos direcionamento para Várzea Grande a partir do momento em que o shopping for construído”, disse.
Por enquanto, Várzea Grande é pouco atrativa. “A renda per capita da população é mais baixa em relação a Cuiabá e há um descompasso entre os preços dos imóveis, que em Várzea Grande têm menor valorização, enquanto o custo para a construção da obra é o mesmo”. Para ele, o mercado várzea-grandense é ideal hoje para investimentos em condomínios de pequeno e médio porte.
Outro fator que pesa na escolha do local para investir, segundo Moraes, é infraestrutura e presença do um centro comercial forte, o que segundo ele não é o caso de Várzea Grande.
Rogério Fabian, diretor regional da Plaenge, lembra que Várzea Grande, por estar próxima de Cuiabá, não deixa de usufruir dos benefícios da Capital. “Entretanto, há uma grande procura por imóveis que ficam mais próximos dos grandes centros comerciais e shoppings da cidade, caso de Cuiabá”, observa.
Na avaliação de Fabian, a escolha pela implantação de um empreendimento não é pela cidade em si, mas pelos fatores de atratividade ao público – como shoppings e centros comerciais – e pelas vantagens comparativas que cada uma oferece à população.
Outro quesito que pesa na escolha é a diferença dos preços dos imóveis. “Os locais mais afastados dos centros comerciais, para a implantação de empreendimentos verticais, são menos valorizados. Os valores de crescimento estão concentrados principalmente ao entorno dos shoppings e das áreas comerciais, pois as pessoas gostam de morar próximas às redes de serviço e de locais de entretenimento, lazer e diversão”.
Júlio César de Almeida Brás, sócio-proprietário da empresa Ginco e vice-presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Mato Grosso (Sinduscon), diz que Várzea Grande ainda não oferece uma demanda para a construção de grandes edifícios, por isso a concentração acaba ocorrendo em Cuiabá.
“A procura por imóveis em Cuiabá é maior, não há dúvidas. Mas notamos que aos poucos a situação começa a mudar, pois já temos vários empreendimentos lançados em Várzea Grande, por conta da melhoria que está acontecendo na área de infraestrutura da cidade”, avalia Júlio César.
A própria Ginco se interessou em investir em Várzea Grande, lançando um condomínio horizontal no começo do ano. “Temos também um projeto para a construção de um edifício naquela cidade. Por enquanto, é apenas uma previsão. Estamos prospectando áreas, analisando o mercado”, conta.
Ele avalia que nos próximos anos Várzea Grande será uma boa opção de investimento. “Estamos prevendo uma mudança interessante neste cenário para Várzea Grande e acreditamos que dentro de uma década a cidade estará completamente diferente”, diz.
Para o gerente de Negócios da construtora São Benedito, César Moraes, Várzea Grande ficará mais atrativa quando contar com empreendimentos de vulto capazes de atrair o público, como a construção de um shopping. “Temos direcionamento para Várzea Grande a partir do momento em que o shopping for construído”, disse.
Por enquanto, Várzea Grande é pouco atrativa. “A renda per capita da população é mais baixa em relação a Cuiabá e há um descompasso entre os preços dos imóveis, que em Várzea Grande têm menor valorização, enquanto o custo para a construção da obra é o mesmo”. Para ele, o mercado várzea-grandense é ideal hoje para investimentos em condomínios de pequeno e médio porte.
Outro fator que pesa na escolha do local para investir, segundo Moraes, é infraestrutura e presença do um centro comercial forte, o que segundo ele não é o caso de Várzea Grande.
Rogério Fabian, diretor regional da Plaenge, lembra que Várzea Grande, por estar próxima de Cuiabá, não deixa de usufruir dos benefícios da Capital. “Entretanto, há uma grande procura por imóveis que ficam mais próximos dos grandes centros comerciais e shoppings da cidade, caso de Cuiabá”, observa.
Na avaliação de Fabian, a escolha pela implantação de um empreendimento não é pela cidade em si, mas pelos fatores de atratividade ao público – como shoppings e centros comerciais – e pelas vantagens comparativas que cada uma oferece à população.
Outro quesito que pesa na escolha é a diferença dos preços dos imóveis. “Os locais mais afastados dos centros comerciais, para a implantação de empreendimentos verticais, são menos valorizados. Os valores de crescimento estão concentrados principalmente ao entorno dos shoppings e das áreas comerciais, pois as pessoas gostam de morar próximas às redes de serviço e de locais de entretenimento, lazer e diversão”.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/126684/visualizar/
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