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Nacional
Sexta - 18 de Junho de 2010 às 16:39
Por: Denise Menchen

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Nos dozes meses anteriores à entrada em vigor da lei, de julho de 2007 a junho de 2008, o número de mortes chegou a 37.161 no país. Já nos doze meses seguintes, de julho de 2008 a junho de 2009, o total foi de 34.859. Isso significa que, em todo o país, foram registradas 2.302 mortes a menos após a implementação da lei.

Regionalmente, porém, os resultados obtidos foram bastante diversos. O Sudeste, com melhor desempenho, teve queda de 10,6% nas mortes, seguido pelo Sul (-7,5%), pelo Nordeste (-2,8%) e pelo Centro-Oeste (-0,3%). Já o Norte registrou aumento de 2,6% no número de vítimas fatais do trânsito.

O bom resultado no Sudeste é explicado principalmente pelo Rio de Janeiro. As mortes registradas nesse Estado caíram 32% no período. Espírito Santo (-18,6%), Alagoas (-15,8%), Distrito Federal (-15,1%) e Santa Catarina (-11,2%) completam a lista das cinco maiores reduções. Já São Paulo, que tem a maior frota do país, teve queda de 6,5%.

Como a população cresceu no período, a redução na taxa de mortalidade (número de mortes por 100 mil habitantes) foi ainda maior. No Brasil, a taxa passou de 18,7 para 17,3, uma redução de -7,4%. No Rio, mais uma vez o Estado com melhor resultado, passou de 12,7 para 8,5, o que representa uma queda de 32,5%. Já em São Paulo, a queda foi de 7%, próxima da média nacional. Nesse Estado, o risco de morrer em acidente de trânsito era de 17,2 por 100 mil antes da lei seca e passou para 16 nos 12 meses seguintes a lei.

O Ministério da Saúde também divulgou dados de uma pesquisa telefônica feita anualmente com 54 mil pessoas e que mostra que, com a implementação da lei seca, diminuiu a parcela que dirige após consumo abusivo de álcool. Em 2007, 2,1% dos entrevistados afirmaram dirigido após beber nos 30 dias anteriores à pesquisa. No ano em que a legislação tornou-se mais rigorosa, esse percentual caiu para 1,4%. Em 2009, porém, já foi registrada uma pequena alta, para 1,7%.






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